Já ninguém esperava outro desfecho, mas os manifestantes que se concentraram em Lisboa para denunciar a condenação de 17 ativistas angolanos prometeram não esmorecer o protesto.
A UNITA classificou o julgamento e a condenação de 17 jovens ativistas a prisão efetiva como "uma farsa do executivo angolano para coartar liberdades e intimidar a população".
O Governo português diz que tomou "boa nota" da intenção da defesa de recorrer da decisão do tribunal de primeira instância, "em face da gravidade e dimensão das penas" hoje decididas.
Os advogados de defesa dos 17 ativistas angolanos reagiram às condenações entre dois e oito anos de prisão efetiva por associação de malfeitores e preparação de uma rebelião com estupefação e críticas ao tribunal e ao regime.