A face mais visível do que já é considerada uma nova política de “mão pesada” das autoridades angolanas tem sido o processo judicial contra Luaty Beirão e os outros dos “15” detidos por suspeitas de insurreição. Mas também na comunicação social há sinais de intimidação. O semanário Agora terá sido a primeira “vítima”.
Angola prevê gastar 5,8 mil milhões de euros com a área da Defesa em 2016, equivalente a 13 por cento de toda a despesa pública, praticamente o mesmo que os setores da educação e da saúde juntos.
Angola tem uma sociedade “amordaçada” e os angolanos devem procurar agora “aperfeiçoar os espaços democráticos que existem”, defendeu o sociólogo e jornalista João Paulo Ganga.