Angola estava sob pressão para cessar a parceria de longa data com a empresa estatal russa Alrosa, o maior produtor mundial de diamantes em bruto em volume, desde 2022, quando o Ocidente impôs sanções à Alrosa pelo papel abusivo de Moscovo no conflito na Ucrânia, que representa uma ameaça estrutural não apenas à paz e segurança.
A estrutura acionista da Catoca mostra que a Endiama EP, a empresa nacional de diamantes de Angola, detém 59% de Catoca, com a Taadeen detendo os restantes 41%, que costumavam ser detidos pela Alrosa.
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A Autoridade de Investimento de Omã não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A Alrosa confirmou que havia abandonado a participação, mas não forneceu mais detalhes.
O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola afirmou que o acordo havia sido formalizado a 26 de maio.
Em novembro, Angola afirmou que o facto de a Alrosa, alvo de sanções, ser acionista da empresa angolana de extração de diamantes estava a afetar "a credibilidade de Angola no mercado internacional de diamantes".