Quinta, 07 de Agosto de 2025
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O processo envolvendo funcionários da Administração Geral Tributária (AGT), vulgo “Caso AGT”, que lesaram o Estado num esquema fraudulento avaliado em 100 mil milhões de kwanzas, está a tramitar no Tribunal Supremo, soube ontem o Jornal de Angola de fonte oficial.

O Executivo angolano disponibilizou uma linha de crédito emergencial de 50 mil milhões de kwanzas (55 milhões de dólares) para financiar as 162 empresas vandalizadas e pilhadas no país, durante os três dias greve dos taxistas, anunciou esta segunda-feira, em Luanda, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

O Presidente da República angolano afirmou hoje que "quem quer que seja que tenha orquestrado e conduzido" os tumultos registados esta semana em Angola "saiu derrotado".

O Comandante-Geral da Polícia Nacional angolana, Francisco da Silva, confirmou hoje que a mulher que fugia com o filho durante os tumultos em Luanda foi morta pelas autoridades, alegando que foi necessário garantir a integridade física dos agentes.

Pelo menos 91 estabelecimentos comerciais foram vandalizados em três dias de tumultos em Angola nas províncias de Luanda e Malanje, segundo um relatório preliminar a que a Lusa teve hoje acesso.

As autoridades angolanas começaram a julgar os autores das pilhagens e do vandalismo após três dias caóticos durante a greve dos taxistas, muitos dos quais menores de idade e que serão devolvidos às respetivas famílias.

O balanço provisório das autoridades angolanas aponta para 22 mortos, 197 feridos e 1.214 detenções, nos dois dias de tumultos registados na província de Luanda, durante uma paralisação de taxistas, avançou o Governo angolano.

Analistas angolanos consideram que os protestos violentos registados segunda-feira e hoje em Luanda eram previsíveis face à degradação das condições de vida da população.

Na sequência da violência que marcou o primeiro dia da greve convocada por taxistas contra o aumento dos combustíveis, a capital angolana vive esta terça-feira num estado aparentemente letárgico, como em dias de pandemia, constatou a Lusa em vários locais.

A Polícia Nacional de Angola disse que foram detidas, esta segunda-feira, mais de 100 pessoas suspeitas de atos de vandalismo, na sequência de uma paralisação da atividade de táxi contra a subida do preço do combustível.

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