O caso dos dois ativistas assassinados em maio de 2012 começou a ser julgado num tribunal de Luanda esta segunda-feira (01.09). Há setenta arguidos. Ativista diz que foram descuradas figuras-chave no processo.
A Universidade de Oxford procura 60 pessoas para testarem uma vacina experimental contra o vírus do Ébola, conta a BBC.
O advogado e os familiares dos activistas Isaías Cassule e Abel Kamulingue, assassinatos há dois anos alegadamente por agentes do poder, querem conhecer os autores morais do crime, nojulgamento que começa dentro de cinco dias em Luanda.
Assim que concluir a ré-instrução contraditória do processo, introduzindo todos os elementos que foram deixados de fora por má instrução processual, os juízes vão remeter o processo à Procuradoria Geral da República para refazer a acusação ou cancelá-la.
A embaixada dos Estados Unidos em Luanda está fortemente guardada por forças policiais desde as primeiras horas da manhã de hoje, o que coincide com o anúncio da realização de uma manifestação de jovens contestatários do atual Executivo.
A elite política actual torna os angolanos “dependentes do poder” e em “mendigos”, diz o jurista e professor universitário.
O activista Rafael Marques enfrenta nova acusação dos generais angolanos, um grupo de sete militares que integra Hélder Vieira Dias “Kopelipa” que lhe exige na justiça 900 mil euros por alegada “denúncia caluniosa”. Diz o activista - que no livro “Diamantes de Sangue” denunciou a situação das minas diamantíferas na Lunda Norte - que esta é uma reacção dos militares ao facto de não terem conseguido levar por diante uma anterior queixa de difamação. Também em Portugal fora já arquivada uma queixa idêntica contra Rafael Marques pelas referências naquele livro a casos de “tortura e homicídio” nas explorações de diamantes angolanas.