Os ativistas angolanos, condenados até oito anos e meio de prisão, querem ir ao Tribunal Supremo, em Luanda, a 05 de julho, perguntar pelo 'habeas corpus', pedindo a libertação, por decidir há mais de dois meses.
Luanda - A Polícia Nacional desmentiu hoje domingo, em Luanda, um documento que está a circular nas redes sociais sobre "procedimentos dos agentes em serviços nas barreiras" cujo último ponto faz referência que é "proibido interpelar viaturas dirigidas pelos cidadãos de raça branca tais como chinês, português, e outros".
O ativista e jornalista Rafael Marques pediu ao procurador-geral da República de Angola que revogasse a indicação de Isabel dos Santos como presidente da Sonangol, a empresa estatal que gere o petróleo e o gás natural. Acusa Eduardo dos Santos de ter nomeado a filha por decreto presidencial, e não através do parlamento.
Embaixada de Angola em Portugal levada a tribunal por cidadã que reclama 350 mil euros por serviços prestados
Desde 1993 em litígio com a Embaixada de Angola em Lisboa, Lucília dos Santos Cruz alega que a representação diplomática lhe deve 350 mil euros, valor referente a despesas por serviços de correio, juros e danos não patrimoniais. Angola contesta.
Um ano após a detenção dos ativistas angolanos, a Amnistia Internacional (AI) continua a exigir a libertação "imediata e incondicional" dos 17 jovens, considerando que todo o processo constitui "uma afronta à justiça e aos direitos humanos".
Apesar de considerar que "é difícil dialogar com um regime que não demonstra inteligência", o escritor José Eduardo Agualusa acredita que está para breve a libertação dos 17 activistas, condenados por rebelião e associação de malfeitores, a penas até oito anos e seis meses de prisão.
O ativista angolano Rafael Marques criticou hoje a manutenção na prisão dos 17 cidadãos jovens condenados por rebelião e associação de malfeitores, alegando tratar-se de uma "manobra de diversão" para perpetuar no poder a família do Presidente de Angola.