O pacote legislativo foi aprovado no parlamento a 12 de agosto. Deputado da UNITA, maior partido da oposição, descreveu-o como "um cerco aos jornalistas e ao jornalismo"
"Um teatro programado". É assim que o activista angolano, Nuno Dala, apelida o VII congresso Movimento para a libertação de Angola (MPLA) que terminou este fim-de-semana. O activista vai mais longe e afirma que a renovação do comité central do país foi preparada para manter a hegemonia do MPLA no controlo do Estado.
O MPLA terá de repensar o seu modelo de gestão, porque somente através da gestão orçamental e do programa do Executivo, é que vai poder ter cidadãos a votarem nele, afirmou hoje, sábado, em Luanda, o sociólogo angolano João Paulo Ganga.
Em Luanda, cerca de 40 pessoas participaram numa marcha convocada para esta manhã para a exigir a libertação de "Dago Nível Intelecto" e a saída do Presidente José Eduardo dos Santos. Uma manifestação reprimida pelas autoridades angolanas.
Um grupo de activistas angolanos convocou para amanhã uma marcha, proíbida pelo governo provincial de Luanda, para exigir a libertação de "Dago Nível Intelecto" e a saída do Presidente Eduardo dos Santos.
Uma comissão interministerial coordenada pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, vai avaliar a situação imobiliária do corpo diplomático acreditado no país e definir eventuais áreas urbanas para receber estas missões.
Em entrevista à Renascença, o escritor e activista afirma que a presença de quase todos os partidos portugueses no congresso do MPLA reforça a ideia de que Portugal apoia o regime. E prejudica a imagem da comunidade portuguesa em Angola.