O cenário poderia ser paradísico: uma ilha de areia clara bordejada de palmeiras, frente à marginal de Luanda, um espelho de água onde volteiam algumas aves, a placidez silenciosa das embarcações de pesca.
O analista da Economist Intelligence Unit (EIU) que segue a economia de Angola considerou este sábado em entrevista à Lusa que "vai ser difícil" às autoridades levarem a empresária Isabel dos Santos a julgamento em Luanda.
O ataque pirata de que foram alvo os sistemas informáticos da petrolífera Sonangol causou a destruição ou o desaparecimento de documentação interna.
A 23 de Janeiro do ano em curso, o cidadão Francisco Yoba Capita foi informado de que não podia sair de Angola por força de uma ordem de restrição emitida pelo Procurador da República José Matamba Armando, que o fez sob orientação do Procurador-Geral Adjunto da República Beato Paulo, o qual recusou-se a receber o empresário e a esposa, quando, na tarde do mesmo dia, dirigiram-se ao seu gabinete.
Gonçalo Canga deverá ainda pagar uma indemnização de Kz 5 milhões e uma taxa de justiça de 50 mil. O julgamento terminou com um tumulto protagonizado pela família do réu. A defesa discorda da pena e vai interpor recurso.
Muito cedo a comunidade angolana residente na Alemanha notou uma grande falta de capacidade intelectual e profissional desta nova embaixadora de Angola neste país de nome Balbina Da Silva.
Acusações de desvio de dinheiro da Sonangol não são as únicas. Em 2012 e 2013 saíram mais de 300 milhões de euros da Unitel que serviram para Isabel dos Santos investir na Nos. A Portugal Telecom, então parceira de Isabel dos Santos, protestou. E tudo acabou na compra pela Sonangol da posição da Oi, que foi hoje anunciada