Um jornalista de uma publicação privada foi ameaçado de prisão depois de tentar entrar num local onde o governador da província do Uíge Paulo Pombolo efectuava uma visita de constatação de algumas obras em construção na província.
O advogado dos familiares das vítimas, David Mendes, esclareceu que o juiz-presidente que ficar com este processo terá que o enquadrar na sua agenda, depender da disponibilidade dos juízes assistentes que, também, são muito ocupados em função do volume de recursos que têm para analisar.
Prossegue a onda de pequenos protestos nos bairros periféricos de Luanda contra o que consideram má governação.
O juiz do Tribunal Provincial de Luanda decidiu pela transferência do processo de julgamento dos presumíveis assassinos de Cassule e Kamulingue para o Supremo Tribunal pelas razões já conhecidas: um dos acusados, o chefe dos Serviços de Inteligência de Luanda Antonio Gamboa Vieira Lopes foi promovido ao grau de general, enquanto preso.
A jornalista angolana Ana Margoso iniciou na manhã desta terça-feira uma greve de fome em protesto pela falta de informação por parte da SONIP em relação ao apartamento que devia receber no passado mês de Junho. Segundo a jornalista, no dia 29 de Setembro, completa um ano da data em que fez um depósito para um apartamento na centralidade do Kilamba, mas até agora nem recebeu as chaves do imóvel, nem qualquer explicação por parte da empresa SONIP.
O Tribunal Provincial de Luanda declarou-se hoje incompetente para continuar o julgamento, iniciado há uma semana, do rapto e homicídio de dois opositores do regime angolano, ocorrido em maio de 2012.
O ex-delegado do SINSE, em Luanda, António Manuel Gamboa Vieira Lopes, angolano, casado, de 47 anos de idade, natural de Kilenda, província do Kwanza Sul, também conhecido por “Tó”, para os mais chegados, incluindo os altos dignitários do regime, mesmo na foi uma decisão de José Eduardo dos Santos na sua qualidade de Comandante em Chefe das Forças Armadas que, tal como as que tem tomado na qualidade de Presidente da República, revelam que no nosso país o crime compensa. Basta ser criminoso ligado ao regime.