Em solidariedade, dezenas de pessoas concentram-se esta quinta-feira (08.10) no Largo da Independência, em Luanda, numa vigília para exigir a libertação dos ativistas que se encontram detidos há mais de 100 dias.
O secretário-geral adjunto da Jura Gaio Kakoma denunciou em Malanje o desaparecimento de um dos seus responsáveis juvenis.
A Amnistia Internacional renvou os seus esforços para garantir a libertação dos 16 activistas angolanos, incluindo o rapper Luaty Beirão, que está detido há mais de 100 dias.
Mais de 50 indivíduos acusados de ofensas corporais, arruaça e outros crimes, na sequência de uma greve ilegal de taxistas em Luanda, foram absolvidos pelo tribunal por falta de provas.
Detido desde 20 de Junho, o activista está muito debilitado depois de 18 dias em greve de fome.
O Tribunal Provincial de Luanda condenou, na quarta-feira, 67 cidadãos, condutores e cobradores de táxi, (vulgo candongueiros), por crimes de desacato a autoridade e vandalismo, protagonizado segunda-feira na cidade de Luanda.
Pela primeira vez em muitos anos, as autoridades angolanas veem-se na obrigação de gerir com poucos recursos, o que implica fazer cortes. A política externa para a região não podia escapar, mesmo numa altura em que Angola está no Conselho de Segurança da ONU. O acompanhamento de alguns teatros foi sacrificado, ficando a República Democrática do Congo (RDC) no centro das prioridades.