Nos últimos dias têm sido realizadas vigílias pacíficas , em Luanda, em frente à igreja sagrada família para pedir a libertação dos 15 jovens ativistas angolanos detidos desde junho e governo angolano consideram estes actos ilegais, não autorizada e estão proibidas.
Já se havia noticiado a situação do rapper angolano Luaty Beirão, um dos 15 ativistas angolanos que foram presos sob a acusação de prepararem um golpe de Estado. Luaty, de 33 anos de anos de idade, está em greve de fome há 21 dias e já foi transportado duas vezes para uma cadeia-hospital em Luanda.
O cantor Yuri da Cunha decidiu responder publicamente a pergunta levantada por uma fã, que questionou se o músico não iria se pronunciar a respeito do rapper Luaty Beirão e restantes jovens activistas detidos há 3 meses.
Com o caso a tornar-se rapidamente mais um embaraço internacional para o Governo angolano (o qual tem vindo a multiplicar as iniciativas de repressão política à medida que se aproxima a sucessão de José Eduardo dos Santos e que o preço do petróleo desce, ameaçando um contrato social pelo qual a corrupção em larga escala era tolerada em troco de um certo desenvolvimento no país), António Fortunato, diretor dos serviços prisionais angolanos, disse ao diário “Público” que a família continua a poder visitar Beirão.
O Fórum Consensual de Cabinda(FCC) está optimista quanto à possibilidade de em breve poder ter contactos preliminares com o Governo angolano para negociações sobreo futuro do território, disseram no Angola Fala Só os dois dirigentes máximos da organização.
O activista angolano Luaty Beirão foi transferido nesta sexta-feira por volta das 14 horas para o hospital-prisão de São Paulo, em Luanda, devido ao seu crítico estado de saúde.
O Director Nacional dos Serviços Penitenciários, Antonio Fortunato, garantiu hoje em Luanda, que o cidadão Luaty Beirão, envolvido no processo dos jovens detidos por tentativa de golpe de estado, está vivo, mas debilitado pelo facto deste recusar os alimentos servidos na penitenciária.