As duas principais forças políticas moçambicanas consideraram hoje que os “partidos de família comunista”, no poder em Moçambique e em Angola, tentam afastar os eleitores das mesas de votação em processos eleitorais para preparar fraudes e manterem-se no Governo.
O analista político Osvaldo Mboco defendeu esta quinta-feira que ainda é "prematuro o MPLA cantar vitória" nas eleições gerais angolanas porque a disputa "está renhida", com o partido no poder a aparecer em vantagem (52,08%) sobre a UNITA (42,98%).
O MPLA defendeu esta quinta-feira que se deve esperar "serenamente" os resultados definitivos das eleições de quarta-feira em Angola e que a litigância se faz nos tribunais, numa reação à contestação da UNITA aos resultados provisórios.
Nos bairros periféricos da capital angolana são muitos os que consultam as atas das eleições gerais de quarta-feira e o descontentamento é evidente perante os resultados afixados em cada assembleia de voto e os números anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral.