A empresária angolana Filomena Oliveira considerou hoje que a importação de miudezas, de partes de aves, bovinos e suínos no país reflete "falta de dignidade humana", referindo que esses produtos "não servem sequer de ração animal nos países exportadores".

A Associação Agro-Pecuária de Angola (AAPA) avisou hoje que a proibição de importações de proteína animal pode elevar os custos para as famílias e pequenos comerciantes e comprometer a segurança alimentar do país.

O Ministério da Agricultura e Florestas de Angola, através do Instituto dos Serviços de Veterinária, comunicou hoje no seu 'site' que serão proibidas importações de alguns produtos alimentares de origem animal, nomeadamente aves (frango e pato), suínos (porco) e bovinos (gado).

O Conselho de Ministros de Angola aprovou hoje leis que proíbem a exportação de quartzo e gesso, visando estabelecer políticas para que estes recursos minerais, explorados no país, sejam preferencialmente transformados antes da sua exportação.

Angola proibiu a venda ambulante em Angola de animais vivos, carnes verdes, fumadas e miudezas comestíveis, medicamentos, inseticidas, raticidas, plantas e ervas medicinais, móveis, máquinas e utensílios elétricos, bebidas alcoólicas, combustíveis e materiais de construção.