O movimento independentista de Cabinda acusou hoje as Forças Armadas Angolanas de lançarem uma “operação militar contra um grupo de civis desarmados” na República Democrática do Congo (RDCongo), junto à fronteira com o enclave petrolífero angolano.

O Tribunal de Cabinda negou a alteração das medidas de coação a dois dos três ativistas políticos angolanos detidos há mais de dois meses naquela província, mas deferiu a liberdade provisória, sob termo de identidade, ao terceiro.

A defesa dos três ativistas políticos de Cabinda, detidos há mais de um mês, considerou hoje uma “violação sistemática” dos direitos dos seus clientes a falta de resposta do tribunal ao requerimento de impugnação das medidas de coação pessoal.

As Forças Armadas Cabindesas (FAC) anunciaram hoje a morte de 10 soldados, oito angolanos e dois das FAC, durante um ataque a uma unidade das Forças Armadas Angolanas (FAA).

O deputado angolano Raul Danda, considerou hoje que existe uma “gritante falta de vontade política, de sensibilidade e sensatez” para resolução do problema de Cabinda, que “continua a ser minimizado pelas autoridades angolanas”, porque a “instabilidade na região persiste”.