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Segunda, 23 Fevereiro 2015 18:20

Angola prepara-se para tornar-se líder mundial na exploração diamantífera

Os kimberlitos Tchiuzo, Luele e a concessão de Catoca, descobertos pela Sociedade Mineira de Catoca, após 12 anos de prospecção deverão colocar Angola na liderança mundial na exploração diamatífera nos próximos sete anos.

Estimou em de 20 milhões de dólares norte americanos, o investimento feito nas descobertas, ao contrário de outros investimentos feitos em  muitos países do mundo nos últimos 30 anos.

Relativamente ao Tchiuzo (provincia da Lunda Norte) tem reservas avaliadas  em 30 milhões de toneladas  de diamantes. “Já possui o estudo de viabilidade concluido, faltando apenas fechar a equação financeira para as  infra-estruturas e a construção da mina”.

Luele, prosseguiu, que deverá superar Catoca, tem reservas estimadas  em 230 milhões de toneladas de mineiro, enquanto a concessão de  Catoca  tem as reservas avaliadas em três milhões e meio de toneladas.

No geral, o país tem um incremento, em reservas, que atinge 300 milhões  de toneladas de diamantes.

Segundo Benedito Paulo Manuel, a concretização dessa avaliação vai colocar Angola na liderança mundial quanto a exploração de diamantes, que deberá ser suportada por um  pólo industrial de exploração  diamantífera ao nível de Catoca.

“ Isto vai representar um crescimento a bruto da indústria diamantífera no país, sendo parte da estratégia do Executivo angolano e da Empresa  Nacional de Diamantes,  Endiama  - E.P.

Estamos alinhados a essa estratégia. Catoca configura actualmente a possibilidade de Angola tornar-se líder mundial nos próximos seis a sete anos. Estamos a falar de kimberlitos que também é a especialidade da Endiama), salientou.

Em relacão a qualidade do diamante encontrado nessas áreas, disse ser aceitável. Sobre (Luaxe) “trata-se de um  kimberlito onde se pode encontrar  uma variedade de diamantes”.

Em termos de tamanho, continuou , Luele é um kimberlito maior que Catoca (uma chamine de cerca de cem hectares), enquanto Catoca possui uma superficie de  62 hectares.

Quanto aos teores,  Catoca apresenta teores entre  0,6 a 0,8 quilates de mineiro por tonelada, enquanto no Luele “estamos a falar  em  uma média de um quilate. Temos  mais de um quilate por  tonelada.  Estamos a falar  numa orden  de crescimento que acaba  duplicando o Catoca  actual”.

Benedito Paulo Manuel  referiu que nos  últimos trinta anos  não  houve a nível da indústria diamantífera prospecções que tenha alcançado resultados positivos em tão pouco tempo (12 anos).

ANGOP