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Quinta, 11 Janeiro 2024 16:38

Governo avalia processo de retirada da subvenção aos combustíveis

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, afirmou esta quarta-feira, em Luanda, que o Governo angolano está a organizar o processo de retirada da subvenção de preços em diferentes sectores, entre os quais o dos combustíveis.

De acordo com o governante, que falava na primeira edição de 2024 do ‘CaféCipra’, o país “não se limita apenas à retirada dos subsídios à gasolina, por exemplo”, por ter ainda em agenda temas de outros sectores, como transportes, energia eléctrica e águas.

 “Nós continuamos ainda com o cenário de grandes preocupações, mas não nos limitamos apenas à gasolina e ao gasóleo, porque temos temas como o transporte, a energia eléctrica e águas. Portanto, estamos ainda a organizar e ao seu tempo faremos as possíveis correcções e vamos partilhar com todos”, afirmou.

A retirada gradual dos subsídios à gasolina em Angola iniciou-se no dia 2 de Junho de 2023, uma medida do Governo angolano que elevou o preço deste derivado de petróleo de 160 para 300 kwanzas/litro (preço actual).

Esse preço não abrange os táxis e moto-táxis, bem como o sector produtivo (agricultura, pescas, indústria, entre outras áreas) que continuam a beneficiar da subvenção do Estado.

Na altura, a ministra das Finanças, Vera Daves, disse que a subida gradual do preço da gasolina permitirá ao Estado poupar 400 mil milhões de kwanzas entre 2023 e 2024, representando um peso de 40% nas subvenções aos combustíveis.

Porém, o processo de corte parcial dos subsídios dos combustíveis no país vai decorrer até 2025, período estimado para o término da subvenção total da gasolina e do gasóleo.

Sob o lema ‘Impacto do investimento privado no sector produtivo’, a primeira edição de 2024 do ‘CaféCipra’, promovida pelo Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola (CIPRA), teve também como facilitadores o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, e o presidente do Conselho de Administração da AIPX, Lello Francisco.

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