Em causa está uma lista de 34 individualidades, alegadamente elaborada pelo protocolo da Presidência, que farão parte da comitiva que supostamente acompanhará o Presidente angolano, João Lourenço, a sua mulher, Ana Dias Lourenço, filhos e netos, numa visita privada às ilhas Seychelles, entre sábado, 30 de dezembro, e 09 de janeiro de 2024.
A lista, amplamente partilhada nas redes sociais desde a noite de quarta-feira, inclui assessores, agentes de segurança, médico e equipa de apoio, tendo sido alvo de comentários, críticas e análises, nomeadamente quanto ao número de integrantes e aos custos da viagem, perante a crise socioeconómica que se vive no país.
Na sequência do “vazamento” da referida lista da comitiva presidencial, foram igualmente divulgadas nas redes sociais em Angola fotografias dos passaportes de todos os membros que devem embarcar para as Seychelles.
Sem qualquer reação oficial, até ao momento, o portal angolano “Correio da Kianda” diz que o ato foi da autoria de uma técnica do Cerimonial da Presidência da República de Angola, a qual, escreve, “já se encontra detida”.
A viagem às Ilhas Seychelles e a autenticidade dos documentos não foram, até ao momento, confirmadas ou desmentidas pelos órgãos de apoio do Presidente angolano.
A Lusa questionou a Presidência e a polícia angolana, sem ter obtido resposta, até ao momento.