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Quarta, 20 Setembro 2023 19:46

Estudantes angolanos do ensino superior ficam isentos de agendar previamente o visto para Portugal

Os estudantes angolanos certificados pelo Governo também não vão precisar de apresentar o registo criminal para ter acesso ao visto de formação em Portugal, anunciou o consulado português em Luanda.

Os estudantes angolanos requerentes de visto para formação superior em Portugal estão isentos de agendamento prévio e de certificação de registo criminal, desde que estejam certificados pelo Governo angolano, anunciou o consulado geral português em Luanda.

Em comunicado a que a Lusa teve acesso esta quarta-feira, o Consulado português na capital angolana, onde cresce o número de estudantes angolanos que solicitam vistos para formação em Portugal, apresenta os documentos isentos no pedido de visto.

Segundo a nota, os requerentes de visto para o ensino superior em território português estão isentos de certificação de registo criminal junto do Consulado, devendo este estar certificado pelo Ministério das Relações Exteriores.

Estes estão igualmente isentos de agendamento prévio, podendo submeter os seus processos nas instalações do Centro de Visto — VFS Global, em Luanda.

Segundo o Consulado, estas isenções aplicam-se também aos requerentes que tenham sido aceites no ensino superior no âmbito das candidaturas pelos regimes especiais e que, por isso, constem das pautas da Direção-Geral do Ensino Superior do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior angolano.

O agendamento de vagas para obtenção de vistos é uma das principais dores de cabeça dos estudantes angolanos que procuram formação em Portugal e se queixam de “dificuldades e burocracia” por parte do consulado português em Luanda.

Alguns, com sorte, conseguem em 15 dias o desejado agendamento, efetuado através do portal da VFS Global, órgão gestor do processo de emissão de vistos do Consulado Geral de Portugal em Luanda, mas a maioria aguarda meses para conseguir agendar vaga, já que, dizem, a página está “quase sempre bloqueada”.

Vários utentes que acorrem ao Centro de Vistos para Portugal, em Luanda, disseram à Lusa que o processo para obtenção de vistos para estudantes “continua complicado” e receiam perder as vagas nos estabelecimentos de ensino.

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