Às primeiras horas da tarde de hoje, o Folha 8 avançava que Joel Leonardo acabava de “franquear as portas do Palácio da Cidade Alta”, presumindo-se que tivesse saído de lá com a firme convicção de que a sua presença à frente do Tribunal Supremo em nada estava ajudar a manter a boa imagem reputacional daquele órgão de justiça.
Entretanto, por volta das 16h50, o secretário executivo do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), Manuel Assuilo, dava nota de que “a cerimónia de abertura do ano judicial foi adiada para data a ser anunciada oportunamente”.
À semelhança do que aconteceu com a juíza-conselheira presidente do Tribunal de Contas, Exalgina Gambôa — que também está na condição de demissionária — a Joel Leonardo terá sido solicitado que se desvinculasse da magistratura, ou seja, que não só deixasse o cargo de presidente do Tribunal Supremo, mas o de juiz-conselheiro do referido órgão judicial.
Na sexta-feira, 24, Joel Leonardo tranquilizou os juízes daquela suprema corte, informando-os de que continuava a merecer a confiança do Presidente João Lourenço, que o teria recebido na quinta-feira, no Palácio Presidencial.
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