Para o também analista político, mesmo sem ser jurista, o sociólogo Laurindo Vieira deu indicações de ter um pensamento arejavel e uma visão moderna que se compagina com as legislações de países democráticos e de direito em que os ilícitos ou excessos dos jornalistas já não resultam em responsabilidade criminal, mas de foro cível com a aplicação de multas.
Segundo referiu Ilídio, Laurindo Vieira disse que nos casos mais graves de injúrias, calúnias e difamações, as punições poderiam levar à cassação da carteira profissional, pela respectiva ordem profissional.
"Com a maior cara de pau deste mundo, a moderadora Leda Makueria, questionou aos presentes qual deveria ser a postura dos profissionais do ramo, de forma a garantir uma imprensa livre e isenta", recordou Ilídio Manuel.
Salientou ainda que, com os maus exemplos de jornalismo que a TV Zimbo tem brindado os seus telespectadores, bastava a apresentadora Leda Makueria olhar-se ao espelho.
Em outras declarações, considerou que qualquer leigo na matéria, tem dado facilmente conta que a comunicação social pública tem favorecido o partido governante.
Logo, acrescentou, esperar que a ERCA, uma instituição criada à imagem e semelhança do MPLA, apresente os dados estatísticos para um pronunciamento definitivo, como avançou David Mendes, é utópico.
Por esta e outras razões, observou Ilídio, é que a UNITA pediu a presença do ministro da Comunicação Social no Parlamento para dizer a que se deve este tratamento entre filhos e enteados na comunicação social pública.