O líder da UNITA, Isaías Samakuva, disse hoje em Luanda que vai apresentar um protesto ao Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, sobre o incidente envolvendo deputados do partido na província de Benguela e que terminou com três mortos.
O governador da província de Luanda, Higino Carneiro, disse hoje à Lusa “querer por muito mais tempo” José Eduardo dos Santos, chefe de Estado angolano há 36 anos, na liderança do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
O coordenador do grupo de acompanhamento do MPLA, a província do Cuanza Sul, Manuel Nunes Júnior, fez saber aos militantes do seu partido no Sumbe, que o país vive um momento difícil, por isso, todos militantes devem estar unidos com vista a ultrapassar esta fase.
Nem a crise económica sem precedentes em Angola parece travar o caminho de José Eduardo dos Santos para a reeleição como presidente em 2017. O processo vai obedecendo a um antigo ritual, cujo primeiro marco, já em curso, é a exaltação de Santos. Com a vida de empresas e empresários convertida num pesadelo diário, a tática é o anúncio quase diário de novos investimentos (por “decreto presidencial”) e de exportações – bananas ou peixe incluído.
Biliões de dólares de dívidas não foram aprovadas pelo parlamento, diz UNITA, Adalberto da Costa Júnior quer que o FMI exija transparência ao Governo angolano.
Fonte da UNITA, citando o chefe do grupo parlamentar do partido, Adalberto da Costa Júnior, avançou ao Novo Jornal que a ordem para atacar a caravana do "Galo Negro", causadora de três mortes, partiu do soba Kachibuta, da localidade de Kapupa, em Benguela.
O presidente angolano foi, até agora, o único a avançar com uma cadidatura ao Movimento Popular de Libertação de Angola. O processo de candidaturas está aberto até ao fim de junho.