O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, está convicto que a queda do preço do petróleo, a corrupção e a má governação que o país vive podem ser ingredientes suficientes para o agravamento do nível de inflação e desemprego.
O Presidente angolano afirmou hoje em Luanda que em 2015 tudo vai ser feito "para neutralizar as causas da intolerância política" e o recurso à violência que é apontado pela oposição.
O secretário do MPLA para a mobilização periférica em Luanda, Bento Kangamba, considerou que a sua organização cresceu exponencialmente na capital do país - apurou a RNA.
O MPLA transformou-se nos seus 58 anos de existência num partido para satisfazer “interesses pessoais” e para “acumulação de capital”, disseram analistas contactados pela Voz da América.
Marcolino Moco foi primeiro-ministro entre 1992 e 1996, mas depois divergiu do MPLA, partido em que se inscreveu há 38 anos. Em entrevista ao NG, acusa o partido de estar a “atrasar a implementação” da democracia, por estar centralizado na figura do seu presidente. Diz ainda “sentir-se frustrado” por “não estar a ver” os “ideais políticos que aderiu” na adolescência a serem concretizados.
Em 2015, Angola vai estar no centro da diplomacia africana e para os dirigentes de Luanda trata-se de uma "nova imagem de Angola" que se afirma ao fim de 12 anos de paz. E ao nível interno que cenários se perspetivam?
O Ano de 2014 foi o mais difícil para a maioria dos angolanos que continuam excluídos do sistema, quer do ponto de vista político, como económico e financeiro.