Isabel dos Santos, sabemo-lo, nunca foi obrigada a negociar. Por ser filha de quem é, sempre impôs a sua vontade, sobretudo em Angola, onde o pai continuadamente lhe fez as vontades. A “princesa” nunca ouviu um “não”, algo que deveria ter ouvido ainda enquanto criança. Por isso, sempre teve o que quis, sem o menor esforço intelectual ou financeiro, uma vez que tudo o que tem recebeu de mão beijada, unicamente por ser filha de quem é. Da UNITEL à Nova Cimangola, passando por uma série de negócios, a antiga quitandeira de ovos (eram de ouro?) recebeu tudo de borla, sem investir um único tostão ou participar em concursos públicos. Tudo o que pediu ao papá lhe foi dado, sem o mínimo rebuço, sem constrangimentos de natureza ética. Até a Sonangol, qual boneca para a filhinha querida brincar, mesmo já não tendo idade para tal, lhe foi dada...
O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou hoje que Portugal e Angola vão trabalhar "no sentido de novos passos" na agenda bilateral, afirmando que as relações entre os dois países "nunca tiveram nuvens".
A embaixadora dos Estados Unidos da América em Angola defendeu hoje a necessidade de o Governo angolano alocar mais Orçamento para a aquisição de medicamentos, um problema que deve ser resolvido ao mais alto nível.
O líder da UNITA reconheceu hoje que o novo chefe de Estado angolano já deu "alguns sinais" de que pretende "corrigir o que está mal", mas sem explicar como, por estar dependente, do presidente do MPLA.
O Comité Central do MPLA enalteceu hoje a obra e feitos do seu líder, José Eduardo dos Santos, cujas "elevadas qualidades de liderança" tornam aquela formação política angolana "indiscutivelmente o partido maior posicionado" para governar Angola.
O líder do grupo parlamentar do MPLA Salomão Xirimbimbi garantiu que a transmissão televisiva dos debates da Assembleia Nacional será uma realidade na actual legislatura e recusou que o seu partido é o responsável pela não transmissão dos debates.,
São muitos os membros, militantes e simpatizantes do MPLA que entendem que é chegada a hora de José Eduardo dos Santos (JES) abandonar "definitivamente" a liderança do partido para "deixar João Lourenço trabalhar sem embargos". À lista juntam-se muitos analistas políticos. Mas a opinião não é unânime: há ainda muitos "camaradas" a defender que JES se mantenha à frente dos destinos do "M".