As grandes linhas de tese da estratégia para as eleições gerais de 2017 e a transformação em partido da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) vão dominar o II congresso da força política.
Eleito vice-presidente do MPLA, João Lourenço é agora um dos mais sérios nomes para substituir José Eduardo dos Santos. Prudente nas primeiras declarações, prefere adoptar outra estratégia e apontar como prioridade as eleições gerais de 2017.
O secretário de Estado do Ministério da Administração do Território de Angola disse hoje, em Luanda, que estão já credenciados 2.600 fiscais de diferentes partidos políticos dos 4.000 previstos, processo que deverá ficar concluído nos próximos dias.
O escritor angolano José Agualusa defende que mudança em Angola deve partir do MPLA onde há descontentes também. Para ele José Eduardo dos Santos deve negociar a sua saída do poder, pois as portas começam a fechar-se.
No município de Belas, mais precisamente na Centralidade de Kilamba, os fiscais da UNITA não encontraram as brigadas de actualização do registo eleitoral não estão a ser permitidos a exercer o seu papel, alegadamente por falta de espaço, no interior do estabelecimento em que funcionam as referidas brigadas. A denúncia foi tornada pública pelo Secretário da Presidência da UNITA para os assuntos eleitorais, Vitorino Nhany.
O Tribunal Constitucional (TC) não recebeu quaisquer pedidos de esclarecimento sobre a constitucionalidade do processo de actualização do registo eleitoral em curso no país. A oposição diz que é a CNE que deve conduzir o processo e não, como acontece, ser o Governo a conduzir os trabalhos.
Os partidos políticos da oposição alegam que estão a ter dificuldades para credenciarem os seus fiscais ao processo de registo eleitoral, que arrancou hoje no país com outras acusações de mau funcionamento.