O Grupo Parlamentar da UNITA advogou, esta terça-feira, o cumprimento dos prazos na prestação de contas do Executivo perante à Assembleia Nacional (AN).
O general na reserva e antigo dirigente da UNITA (oposição angolana), Abílio Kamalata Numa, ficou hoje sujeito a termo de identidade e residência e apresentações periódicas num processo em que é acusado do crime de ultraje ao Estado.
A UNITA considerou esta terça-feira, 13, que a natureza do Tribunal de Contas (TC) e a estrutura do poder público não se coadunam com as necessidades de um sistema sólido, independente e eficaz de controlo interno como aquele que Angola precisa, e que "o Estado precisa de encontrar uma solução duradoura que ataque as causas da fome e traga estabilidade e esperança, a estabilidade dos preços, incluindo as taxas de juro, as taxas de câmbio, os salários e as pensões". O MPLA acusou a oposição de ignorar "os grandes feitos do Executivo".
Abílio Kamalata Numa, general na reserva e ex-candidato à liderança da UNITA, oposição angolana, vai na terça-feira responder na Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de ultraje ao Estado, seus órgãos e símbolos, avançou hoje à Lusa o dirigente.
A oposição acusou esta terça-feira, 06, o Grupo Parlamentar do MPLA de violar o regimento interno da Assembleia Nacional, ao impor na agenda de trabalho, a discussão da proposta sobre a divisão da província de Luanda em duas, quando se preparava o debate na especialidade da Proposta de Lei da Divisão Política Administrativa (DPA) de Angola, já aprovada na generalidade.