A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) aprovou hoje o relatório da auditoria aos ficheiros que serviram para elaborar os cadernos eleitorais, revelando que está em conformidade e classificado como “bom”, sem divulgar o conteúdo.
Políticos angolanos que participaram hoje num culto ecuménico em Luanda acreditam que as eleições de 24 de agosto vão ser disputadas de forma pacífica, mas a oposição aproveitou para criticar a postura da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
O líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) afirmou este sábado que a auditoria anunciada aos cadernos eleitorais para as eleições não foi sujeita a concurso ou sequer debatida no plenário da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Autoridades já admitiram que existem pelo menos dois milhões de votantes fantasma, entre mortos e emigrantes, dos 14 milhões de eleitores indicados nos cadernos eleitorais.
O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, Lucas Quilundo, afirmou hoje que o movimento “Votou, Sentou” é “imoral”, pode estimular atritos e fomenta a ociosidade.