O professor universitário e antigo coordenador do Bloco de Esquerda Francisco Louçã diz que as investigações em curso não podem ser, de forma alguma, consideradas de perseguição aos angolanos ricos.
Em declarações à VOA, Louçã lembra as condenações e acusações contra Kangamba em vários países e diz que as “os processos que há agora em Portugal são só uma pequeníssima parte dos processos que há em muitos países diferentes”.
Numa entrevista para a rubrica Agenda Africana da VOA, que vai para o ar esta quarta-feira, 12, Francisco Louçã analisa as relações entre Angola e Portugal que, segundo ele, não podem ser afectadas por jogos de interesse, diz que o peso do investimento angolano em Portugal, embora em sectores estratégicos, não é ainda determinante e estima que muito dificilmente Isabel dos Santos conseguirá ver aceite a sua Oferta Púbica de Aquisição da PT, apesar de pretender melhorar a sua proposta.
Louçã publicou há quase um ano a obra “Os donos angolanos de Portugal”, juntamente com Jorge Costa e João Teixeira Lopes”, na qual denuncia os esquemas de políticos angolanos, com Kangamba como figura de proa, que na altura já preocupavam as autoridades judiciais brasileiras e francesas.
Na rubrica "Agenda Africana", da VOA, Louçã analista as relações bilaterais entre Angola e Portugal, que para ele não podem ser afectadas por jogos de interesse, o investimento angolano em Portugal e a Oferta Púbica de Aquisição da PT feita pela filha do presidente José Eduardo dos Santos.
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