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Quinta, 29 Dezembro 2022 22:41

Nova divisão administrativa é de alguém que "não bate bem da cabeça” - Adalberto Costa Júnior

O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, prometeu em Benguela uma luta acérrima no próximo ano para tornar as eleições autárquicas numa realidade e .rejeitou as propostas governamentais para uma nova divisão administrativa do país como sendo produto de “alguém que não bate bem (da cabeça)”.

Em Benguela, onde cumpre uma visita privada, Adalberto Costa Júnior garantiu que as autarquias não são uma batalha perdida.

Com o país a apenas uma lei do fecho do pacote legislativo autárquico, o presidente da UNITA promete um amplo debate nacional como forma de pressionar o partido no poder.

“Parece uma batalha perdida mas não é, vamos fazer tudo para debate esta realidade a nível de todo o país, nas comunidades, nas instituições, na academia”, disse.

“ Se assim for, vamos tornar cada vez mais frágil os argumentos daqueles que nos querem distanciar da modernização e da proximidade com o cidadão”, acrescentou.

Questionado sobre a proposta de divisão política e administrativa, o líder da UNITA afirmou que “é melhor não comentar”.

“Parece uma coisa que saiu da cabeça de alguém que não bate bem, só pode ser isso”, disse”.

Quanto à luta contra a corrupção, agora que o Serviço Nacional de Recuperação de Activos assume acordos de partilha de activos desviados, à semelhança do que sugere, o político reafirma que a estratégia do seu partido acaba reforçada.

“Continuamos cada vez mais convictos das opções que fizemos, hoje a nossa visão e aplaudida por toda a gente”, disse.

“A justiça por encomenda não é solução para ninguém, até porque a origem das fortunas dos muitos ricos, com raríssimas excepções, é o erário” acrescentou Costa Júnior para quem “se exigimos certos custos a uns, temos de exigir a outros, o combate à corrupção não se está a fazer”.

Em declarações à VOA, em Novembro, a directora nacional dos Serviços de Recuperação de Activos da Procuradoria Geral da República, Eduarda Rodrigues, defendeu acordos de partilha de bens, assumindo que, caso contrário, Angola pode perder o rasto de largos biliões de dólares.

VOA

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