As declarações de Adalberto Costa, foram feitas à imprensa no final da audiência que lhe foi concedida pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, com quem abordou questões de âmbito político e social, com realce para realização das eleições no país, o processo do registo eleitoral oficioso e a questão do diálogo permanente entre o governo e os líderes dos partidos políticas.
"Temos responsabilidades acrescidas e, da nossa parte, não existe nenhuma limitação de melhorar substantivamente aquilo que for necessário fazer", afirmou o líder da UNITA, referindo-se das divergências políticas que geram ambientes de violência por altura das eleições.
Entretanto, avaliou positiva a audiência, mas lamentou a pouca prestação de cobertura das actividades do seu partido, por parte dos órgãos de comunicação social.
Por este mesmo facto, apelou que há necessidade de se respeitar a lei e de se praticar um ambiente de absoluta pluralidade do contraditório que desapareceu há muito tempo.
Relativamente ao processo do registo eleitoral oficioso, cujo prazo terminou a 31 do mês passado e prorrogado por mais sete dias, defendeu a necessidade de se voltar a prolongar a data, no caso de se verificar ainda cidadãos com o registo por regularizar, sem prejudicar às datas e os compromissos para a realização das eleições.
Numa outra audiência, no quadro do diálogo com os líderes políticos, o Chefe de Estado recebeu o líder da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Nimi A Simbi, com quem abordou também questões ligadas a actual conjuntura política e social do país.