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Sábado, 21 Novembro 2020 19:06

UNITA denuncia informações sobre plano de tomar Palácio Presidencial através de manifestações

Está em circulação nas redes sociais, desde o dia 19 de Novembro de 2020, um panfleto cobardemente não assumido, como de hábito, fazendo alusão à uma suposta reunião, de cuja agenda constaria a preparação da tomada do Palácio Presidencial, por meio de manifestações em datas e cenários preconizados pela não astuta imaginação dos autores deste panfleto.

Na nota de imprensa, a UNITA lembra aos angolanos que são recorrentes estas campanhas de intoxicação da opinião, orquestradas por gabinetes de forças do mal que agiram desta forma em 1975, em 1992, e noutras ocasiões, criando fantasmas de golpe de Estado, no intuito de neutralizar adversários políticos ou calar vozes de membros da sociedade civil que não concordam com a gestão do país, pelo Partido no poder, há 45 anos.

Neste sentido, a UNITA denuncia e repudia, com a maior repulsa, esta onda de intoxicação da mente do cidadão angolano e responsabiliza as instituições do Estado, pois, é inaceitável para um Estado que se pretende Democrático e de Direito possuir gabinetes de propaganda institucional que alimentam, diariamente, estes postes.

"Infelizmente, há angolanos a ser pagos com os recursos de todos nós para criar divisão no seio da grande família angolana", conforme se lê.

Doutro lado, continua, os serviços de inteligência estão mais focados nas disputas partidárias e contra o cidadão, em vez de trabalharem para a coesão nacional. A presidência de José Eduardo dos Santos, nunca desceu tão baixo no âmbito da negação dos direitos democráticos.

Na mesma nota recorda ainda que, a sociedade civil, está apenas a reclamar os seus direitos, constitucionalmente protegidos e garantidos, ao que se opõem certos sectores, do Partido no poder, que não olham a meios para a sua manutenção.

A UNITA apela a que os autores deste panfleto apresentem já, às autoridades de direito, todas as provas, em sua posse, sobre a aludida reunião, o que caso contrário, estará definitivamente, como aliás assim será provado um certo desnorte do regime.

"O povo angolano não carece de advogado, nem de mentor, conhece a sua própria História e sabe, perfeitamente, quem é pelo Estado Democrático e de Direito e quem o usa, abusa e manipula para eternizar-se no poder", refere.

Esta postura pusilânime, conforme considera, é um sério apelo para a unidade de todos os patriotas angolanos para o diálogo inclusivo do qual resultem profundas reflexões e condutas para frustrar os malévolos propósitos do regime contra o cidadão e o Estado Democrático e de Direito.

Ao Executivo, a nota de imprensa do Gabinete do Secretariado Nacional da Comunicação e Marketing, apela a elevar a sua postura para o jogo verdadeiramente democrático.

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