Kamalata Numa defendeu que o Líder do seu partido está treinado o suficiente para enfrentar a presente situação.
“Esse maquiavelismo é doentio, que o MPLA tenta e já se vê muita movimentação, nas redes sociais nota-se isso. O Presidente Adalberto, muita gente pensa que ele não está treinado. Está treinado o suficiente. Porque ele, ao assumir-se Líder da UNITA, sabia o que vinha aí. E, não só, Instituições do Estado também chamaram atenção a isso. Nós nos preparamos para isso”, afirmou Kamalata Numa.
O General que é um dos fundadores das Forças Armadas Angolanas na reforma afirmou que o seu partido vai responder de forma diferente ao plano do MPLA.
“Nós não vamos responder pela mesma moeda. Nós responderemos de forma diferente e o MPLA vai perceber que está a cometer grande erro. Porque, a nossa resposta vai ser diferente a seu tempo. O segredo é a alma do negócio”, disse.
O Secretário Nacional da UNITA para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, realçou que o maior partido na oposição vai defender o seu Presidente.“O MPLA tem de perceber que não pode colocar as pessoas no lixo quando ele quiser, não vai ser assim desta vez. A UNITA vai defender o seu Presidente, e o MPLA, e sobretudo, os indivíduos que arquitectam isso terão respostas”, garantiu Numa.
Segundo o responsável, as Instituições de Segurança Nacional no nosso país estão vocacionadas para a defesa das Instituições do Estado Democrático de Direito, e não defender bandidos. “Essas Instituições estão a cometer um grande erro, e os dirigentes que estão a dirigir essas instituições têm de perceber que estão a cometer crimes”, alertou o político para quem o ciclo do MPLA em Angola está terminado, e que vai começar o ciclo de cidadania.
Kamalata Numa apelou a todos os angolanos a participarem neste novo ciclo do país com ideias de uma agenda consensual para que se faça de Angola um país portentoso.
“O ciclo do MPLA que alimentava o MPLA até aqui está quebrado, está terminado. O ciclo da cidadania vai começar. Os angolanos todos juntem-se, façamos surgir este novo paradigma e Angola do amanhã. Terminemos bem esse ciclo e comecemos o outro, mas todos participando com ideias numa agenda consensual que faça desta Angola um país portentoso, porque Angola tem tudo para dar certo”. UNITA Press