Para o político, Abel Chivukuvuku, da CASA-CE, Isaías Samakuva, da UNITA, e Eduardo Kuangana, do PRS, pretendiam boicotar a cerimónia de investidura do Presidente da República e fizeram uma forte campanha contra o MPLA, acusando-o de ter ganho as eleições de 31 de Agosto de 2012 de forma fraudulenta: “até pediram a instituições americanas e europeias para não aceitarem os resultados do escrutínio.
O político falava em conferência de imprensa na cidade do Lobito e reconheceu que Angola segue o rumo certo para o progresso e consolidação das estruturas democráticas e convivência pacífica, dentro dos parâmetros da reconciliação nacional que se manifestam no domínio político, económico, social, cultural e militar. Até ultrapassam o previsto no Protocolo de Lusaka assinado em 1994 e do Luena, rubricado em 2002.
Jorge Valentim pediu aos três dirigentes da oposição para emitirem uma declaração política na qual devem aceitar José Eduardo dos Santos como Presidente legítimo de Angola e do Conselho da República eleito democraticamente, para não se auto excluírem e caírem no ridículo.
Jorge Valentim considerou que a vinda regular de emissários americanos ao país para contactar com as autoridades angolanas espelha claramente a paz e estabilidade que se vive no país e a importância de Angola na solução de conflitos no continente, com particular realce na região austral. Enalteceu o discurso do ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa, onde apela à criação de uma classe média no país, acrescentando que os bancos comerciais devem dar maior abertura aos jovens que necessitam de crédito para abraçarem a actividade empresarial.
Jornal de Angola
