Quantos, e quantos e quantas crianças, jovens, velhos intelectuais de renome e outras não pereceram!?
Os nossos mortos
Ganga, meu irmão,
No tempo colonial
Os jacarés ajudavam o povo
A pagar imposto ao opressor,
Como é meu hábito, todas as manhãs passo a vista aos sites de notícias nacionais e internacionais, sobretudo africanos. Não é novidade que tudo que diz respeito a Angola merece uma análise mais aturada.
A indignação social contra aos assassinatos dos dois jovens associados à manifestação convocada pela UNITA generalizou-se em toda escala nacional.
Posicionamento político em Angola é coisa de torcida furiosa e organizada e isso, às vezes, impede que algumas pessoas, para não dizer mesmo a maioria das pessoas, enxerguem o óbvio.
O que se passou este fim-de-semana em Luanda e noutras cidades e vilas do país ainda não sei muito bem, em termos de referência, como vai marcar a longa e penosa transição angolana (mais de 20 anos) para um regime democrático devidamente consolidado e adulto, desiderato que, aparentemente, se está a distanciar do horizonte quando olhamos para o calendário local.
Ouvindo ontem um dos entrevistados da TPA, que falava sobre a morte do dirigente juvenil da Casa CE, fiquei estupefacto com a logica vanglorista do "eu avisei que haveria mortos e feridos". Pior, a justificação da morte com a violação do perímetro de segurança do PR.
A UNITA “tomou a decisão correcta” ao convocar a manifestação para protestar contra o desaparecimento dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule, disse.o activista e jornalista Rafael Marques no programa “Angola Fala Só”.