Um dos executivos brasileiros preso na operação Lava Jato, que investiga corrupção e branqueamento de dinheiro na Petrobras, admitiu em depoimento à polícia que aceitou pagar subornos. Em Portugal rolam cabeças pela corrupção nos Vistos Gold. Em Angola? Aqui não. A corrupção só leva a prisões em países que são aquilo que Angola não é: democracias e Estados de Direito.
“os que fazem impossível uma revolução pacífica, fazem inevitável uma revolução violenta”. - J.F.K.
Como já está fixado pela História, a data de 11 de Novembro de 1975, acabou por ser o único ponto do Acordo de Alvor que foi respeitado pelos três signatários angolanos, para além da criação do efémero Governo de Transição, que não conseguiu muito mais do que tirar a “fotografia em família”, onde pelos vistos ficaram todos tremidos.
A cada vez mais vasta criatura empresarial a que o jornal El País, esta semana, chamou “Rainha de África” e “Imperatriz de Portugal” (estes espanhóis ainda a têm entalada, preocupem-se é com a Catalunha, por este andar nem com uma OPA hostil a seguram…) é famosa por ser discreta. Os artigos de imprensa sobre Isabel dos Santos dizem sempre que pouco se sabe sobre os seus hábitos. Um dos seus maiores hábitos, como se vê, é dar origem a artigos vagos.
O regime ditatorial, decadente do presidente José Eduardo dos Santos de Angola, está desesperadamente a implorar os partidos políticos da oposição em Angola, para que estes não mandem os pobres de Angola profunda para ruas, a protestar contra a ditadura dos Santistas.
Até o ano de 1975 antes da independência, Angola era uma província do Estado Português que era considerado a metrópole na altura, possuía o controle político, económico e muitas das vezes cultural da sua colónia.
Não consigo compreender o entusiasmo com a OPA de Isabel dos Santos. Será que não entendem que defende os seus interesses, e que os interesses da oligarquia angolana nunca serão os nossos interesses?
O Presidente do Burkina Faso ("Terra dos Homens Íntegros"), Blaise Compaoré, suspeito de em 1987 ter tido responsabilidade na morte do seu antecessor, Thomas Sankara, queria alterar a Constituição, de modo a que no próximo ano se candidatasse a mais um mandato, como o têm feito tantos déspotas por esse mundo fora, nomeadamente no continente africano.