O MPLA é uma organização política cuja identidade humana é completamente heterogéneo, não tem preferências em cores nem em tribos, o MPLA, olha para a pessoa do angolano e não para a sua origem, ao contrário de outros partidos com trágico carisma tribal, cujo racismo e tribalismo definem o sangue e o ADN do partido.
Por João Henrique Rodilson Hungulo
José Eduardo dos Santos, eterno presidente de Angola e do MPLA, está a fazer jogadas arriscadas. Sobre a sua anunciada saída da vida política em 2018, já muito se falou – e falei aqui. Neste último Congresso do “M”, de saiu ainda mais forte, fez outra, que mexe com os equilíbrios étnicos dentro do partido.
Como no passado, o discurso político do MPLA socorre-se de frases de fácil memorização como alavancas mobilizadoras da acção política e governamental. Os mais velhos por certo se lembram dos anos civis com slogans próprios como foram os casos de 1978, o ano da Agricultura, 1979 – ano da Formação de Quadros, 1980 da Produção ou 1981 o ano da Vigilância e Controlo.
Por Ismael Mateus | NJ
Ao abrir as páginas do meu elóquio, invade – me na alma um acto supremo que concerne relevar e enaltecer o dia do herói dos heróis, o Pai da Nação, mesmo que não seja digno de o fazer, em virtude da humilde e crua natureza que caracteriza, não me sentiria angolano caso não o fizesse; como sinal de gratidão em nome de Angola e dos Angolanos.
Por João Henrique Rodilson Hungulo
Batota eleitoral está no ADN do regime
O clima está ao rubro, com as “cavalgadas batoteiras” do regime, legitimadas pela ingenuidade (sejamos benevolentes) dos partidos da oposição, acreditarem na força do voto dos cidadãos para lhes garantir o alcance do poder em 2017.
Por William Tonet | F8
Obs.: Às vezes ao evitar citar certos nomes em determinados artigos que escrevo, isto não significa que não poderei faze-lo qualquer dia, levo apenas em consideração as situações desagradáveis que se cria para as pessoas quando citadas num país como nosso que mais se parece a um presídio.
Tenho tantos amigos que me rogam para não serem citados por enquanto, sob o risco de perderem os seus empregos e posições que ocupam no governo e fora dele, assim como muitos que até para nos comunicarmos só mesmo com base em códigos, números trocados e nomes fabricados como uma única hipótese de se escapar naquelas horas, minutos e segundos que soubemos os espiões não estarem acordados.
Por isso, peço a vossa compreensão.
Fernando Vumby | Fórum Livre Opinião & Justiça
IN LACTO SENSUM: fraude eleitoral, consiste na intervenção deliberada numa eleição com o propósito de impedir, anular ou modificar os resultados reais, favorecendo ou prejudicando alguma candidatura, partido ou coligação.
Por João Henrique Rodilson Hungulo
Tentava remover alguns problemas para poder opinar sobre a nomeação João Lourenço e Paulo Kassoma, para os cargos de Vice-Presidente e Secretário-Geral do MPLA, quando o primeiro logo me arrepiou as dificuldades, para recordar a verdade àqueles que já se animam com a ideia de que desta vez o “chefe” vai mesmo sair, “que bom!”