A economia Angolana está a ser fortemente afectada, devido a redução em quase 60% do preço do barril do petróleo no mercado Internacional, razão esta que levou o Executivo Angolano a rever o Orçamento Geral do Estado (OGE) referente ao exercício económico de 2015, reduzindo em mais de 30% as receitas e despesas previstas no referido documento. As estimativas do crescimento situaram –se aquém do previsto, 3%.
Basta reparar que hoje quando criticados energicamente ou encostados a parede buscam imediatamente ou no próximo discurso a palavra de ordem (Queremos a Paz) não só por falta de argumentos sérios e convincentes para se defenderem assim como forma de manipularem algumas mentes.
Há em Portugal uma categoria de gente que se apresenta como angolana. São pessoas que nasceram em Angola, mas esconderam a sua origem. Nunca fizeram nada de positivo por Angola, mas rapidamente se põem em bicos de pés.
A situação social e política de Angola aproxima-se rapidamente da incerteza e de acontecimentos até há bem pouco tempo inesperados. O precipício económico que se abre aos olhos da maioria dos angolanos está a provocar a estupefacção, sobretudo entre os que até agora dispunham do suficiente para fazer uma vida normal, embora não pertencendo às classes endinheiradas.
Eles acordam cedo e voltam tarde. Têm à disposição milhares de cursos profissionalizantes, a fim de garantir um currículo irretocável perante o mercado de trabalho. Nas redes sociais, em vez de publicar a formação acadêmica – advogado, médico, jornalista – optam por se autopromover por intermédio de alguma função traduzida em inglês, pois aparenta mais glamour ou capacidade. Em breves palavras, um resumo da geração “meu nome é trabalho”.
E nada melhor do que iniciar este texto com essas palavras emprestadas por este amigo virtual (El Prophet) que muito admiro e considero os seus pontos de vistas, que disse e bem dito " quando alguém é asfixiado (oprimido na totalidade) ou morre por asfixia ou mata o seu opressor) e foi ainda mais longe concluindo que um (Golpe de Estado pode estar à vista).
Por ocasião destas retrospectivas anuais, quando as coisas não correm muito bem, já faz parte dos lugares comuns da escrita jornalística dizer que o ano em apreciação foi “mais um para esquecer”.