Olhar para o elenco do comité central (CC) do MPLA saído do seu VII Congresso é desesperar, quando vemos responsáveis e dirigentes de instituições chaves do Estado que deviam primar pela sua equidistância politica, mesmo que apenas formal, agora etiquetados, ostensivamente, com a sua condição (por inerência de funções?!) de altos dirigentes do partido no poder. O caso mais flagrante é o do Governador do Banco Nacional de Angola. Colateralmente, foi consolidado o sinal de que para se ser empresário de sucesso, o caminho é integração no MPLA.
Os Estados Unidos de America,cortaram a venda de dólares ao regime corrupto, do ditador Jose Eduardo dos Santos, por suspeitas de branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo internacional etc,porem o regime do ditador Angolano, continua a sacar dos bancos Angolanos, os poucos dólares que vão sobrando a Luanda de alguma forma,os quais são negociados livremente nas ruas de Angola, particularmente de Luanda, onde qualquer terrorista, pode comprar e financiar actividades de terror, em qualquer parte do planeta, sob olhar verdadeiramente silencioso/ conivente do presidente Angolano JES.
Por Orlando Fonseca | Miami/Florida-USA
José Eduardo dos Santos é destes amigos improváveis arranjados pela diplomacia brasileira nos últimos anos. No comando de Angola há mais de 37 anos, dos Santos estreitou laços com o Brasil e trabalhou para fazer com que as relações entre os dois países crescessem vertiginosamente. Hoje, o país é o principal destino das exportações brasileiras para o continente africano.
Por Filipe Hermes | Folha de Sao Paulo
Ancorado na intolerância e no fanatismo, o Partido sempre perseguiu o hábito de desqualificar todos quanto pensam de forma diferente
Hoje em dia o MPLA como antigo movimento de rebelião que se alçou em armas contra a “intrusão intolerável” do colonizador para defender os direitos pátrios dos angolanos pouco se distingue do inimigo colonialista que combateu. Com iguais tiques de arrogância e poder ergueu uma fronteira cerrada à sua volta e obstina-se em ser o único porta-voz da linguagem do independentismo e em se atribuir a si a prerrogativa de posse de todo o conhecimento da história da luta armada de libertação nacional. Pela ameaça e pela repressão fixou a preeminência dos seus direitos ao arrepio dos direitos dos outros. Um espectáculo lamentável que Albert Camus definiria como espectáculo da “sem-razão” ou do absurdo.
Por Carlos Pacheco
Definir sucesso constitui um termo cuja expressão evoca um ente desafiador, em virtude de tal definição abarcar o concretizar de várias perspectivas sobre o assunto.
Por João Henrique Rodilson Hungulo
Actualmente "todo mundo é patriota" e fala-se muito sobre o "patriotismo", mais afinal de conta, quem é patriota? Será que as nossas acções do dia-a-dia provam que somos merecedores deste grandioso atributo? Será que chegamos a ser patriotas? O patriotismo deve sobrepor-se a fidelidade partidária ou a fidelidade partidária deve sobrepor-se ao patriotismo. Estes dois conceitos (patriotismo e a fidelidade partidária), na realidade são bem diferentes, e em nenhum momento a fidelidade partidária deve sobrepor-se ao patriotismo, e se chegasse a acontecer, então a Pátria passaria a ser o partido político e a cidadania passaria a ser a militância partidária.
Por Manuel Tandu
Angola tem de ser respeitada enquanto país soberano. Mas uma coisa é um país outra coisa são os congressos de um partido, mesmo os do MPLA.
Por Domingos Lopes
Não são necessárias lupas nem óculos graduados para vermos por todo o lado no nosso país a falta de autoridade das instituições. Às vezes, vemos rompantes de autoridade ou de demonstração de autoridade, mas é dar-lhes quinze dias e tudo volta ao normal.
Por Ismael Mateus | NJ