"Não se apresse em avaliar o desempenho do seu líder, sem antes se questionar de que forma tens contribuído pra que se alcance os objectivos preconizados pela equipa".
Por Manuel Tandu
A economia angolana registou mesmo uma recessão em 2016. A má notícia foi confirmada esta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) que, nas chamadas projecções de Outono, antecipa um crescimento negativo do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,7% no ano passado face a 2015. Ainda assim, melhor do que os 3,6% negativos avançados em Abril pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), numa nota "congelada" pelo Governo.
Por Carlos Rosado de Carvalho
José Eduardo dos Santos é um assassino frio ao sair do cargo de presidente da república depois de 38 anos e ter lapidado o erário público, enriquecendo uma elite para se perpetuar no poder com a proteção e o apoio dessa elite, José Eduardo dos Santos resolveu atestar os depósitos dos filhos e familiares para continuarem a levar o nome dos Santos o mais alto possível.
Por João Matamba
Na política, as palavras têm significado. "Melhorar o que está bem e corrigir o que está mal" O slogan usado pelo vencedor das eleições de 23 de agosto de 2017 durante sua campanha é muito cativante e prometedor em termos de estratégia discursiva. Despertou a curiosidade dos especialistas em particular na comunicação política e, ao mesmo tempo, a vigilância dos angolanos nos próximos cinco anos.
Por Pody MINGIEDI, Politólogo - Genebra, Suíça
As vitórias do MPLA através das eleições têm sido resultado de batotas? Os acordos de Bicesse assinados entre o MPLA e a UNITA em 1991, permitiram com que houvesse uma transição... e foram lançadas as bases para democratização do país, mas se a UNITA que em "todos lugares" se assumia como apologista da democracia, mas a sua campanha eleitoral revelou que a UNITA não era o que dizia ser, além da campanha eleitoral, não houve uma unificação das forças armadas no verdadeiro sentido da palavra... houve sim uma unificação parcial, pois uma parte muito significativa do contingente militar da UNITA não foi nem unificada e nem desmobilizada, quer dizer a UNITA continuo com seu exercito. A questão que se coloca é, se a UNITA defendia a democracia e nessa democracia que se presume que defendia orienta que só se deve chegar ao poder através das eleições, porque a UNITA se negou a fazer uma unificação total das suas forças armadas com as FAPLA?
Por Manuel Tandu
Estas reflexões, sobre alguns aspectos que, do meu ponto de vista, deveriam ser levados em consideração pela nova governação, com a finalidade de se criarem as condições para a inversão do processo de desaceleração estrutural do crescimento económico do País, são a continuação das apresentadas no dia 22 de Setembro.
Por Alves da Rocha
De um tempo a esta parte foram introduzidas no dicionário sociopolítico angolano duas novas palavras, por via das quais passaram a ser adjectivados os actores políticos, activos ou passivos, dependentemente das suas opções e/ou pronunciamentos políticos.
Por Carlos Calongo
Como será a coabitação dos dois pequenos grandes vencedores das eleições de 23 de Agosto de 2017 – a UNITA e a CASA-CE com o MPLA, partido da situação? Para quando a alternância do poder em Angola? Uns, alimentam a ideia de que ela vai sair do seio do MPLA, caso João Lourenço, não consiga dar a volta ao bilhar, ou seja, cortar com o triste passado de José Eduardo dos Santos. Outros admitem que vá surgir da frente unida, constituída pela UNITA, CASA-CE e residuais. Estamos aqui para ver!
Por Francisco Rasgado / Chico Babalada