Segunda, 01 de Dezembro de 2025
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O mais injusto nessa história de democracia em Angola que eu noto, é que, os que sempre foram maoistas. Hoje vêm a público pra dar lições de democracia. Hoje se auto-proclamaram de donos de democracia, de os que implantaram a democracia em Angola, de pais de democracia em Angola... hum, em que momentos foram democratas?

Terça, 16 Janeiro 2018 11:25

Alguns receios para 2018

Claro que Angola não entra bem em 2018. E não vale a pena continuar a pensar-se que a deterioração da sua situação global começou em 2014 e teve como causa mais relevante a queda do preço do barril do petróleo.

A infeliz defesa, a favor do Sr Manuel Domingos Vicente, (MV) ex-vice-presidente do antigo regime de Jose Eduardo dos Santos, (JES) presidente do movimento popular de libertação de Angola, (MPLA), feita publicamente pelo presidente de Angola.

Depois da "subida" ao poder do General João Lourenço, tudo parece querer mostrar o grau de abertura para um verdadeiro ambiente democrático, como que a marcar o encerrar de uma era (com a retirada da cena política activa do engenheiro José Eduardo dos Santos) e o abrir de uma nova era (com a tomada de posse de um novo Presidente, depois de 38 anos de verdadeiro "tudo para nós, nada para os outros".

A CASA-CE através do seu porta-voz Lindo Bernardo Tito fez uma réplica às declarações do PR João Lourenço na primeiríssima entrevista que concedeu aos jornalistas. Essa réplica do porta-voz da CASA-CE à subdivido em três pontos. 

Aqueles que têm lido os meus textos já deram conta que sou uma pessoa que na hora de elogiar ou criticar alguém, sou muito rápido, não olho para nomes, nem levo em consideração se quer, o meu grau de parentesco ou de relação amistosa com a pessoa em causa no momento mesmo muito embora isto já me tenha custado o corte de relações com alguns alérgicos á críticas.

Como é do conhecimento público, existe já uma proposta de lei que servirá de suporte jurídico ao Governo do Presidente João Lourenço na implementação do plano de repatriamento de capitais angolanos que se encontram no estrangeiro (cerca de 30.000.000.000.00 [trinta mil milhões de dólares, segundo o Banco Nacional de Angola, BNA]).

A conferência de imprensa ocorrida hoje, 8 de Janeiro, no Jardim do Palácio Presidencial, em que o Chefe de Estado e de Governo interagiu com os jornalistas de diversos órgãos de comunicação social, foi uma demonstração inequívoca de que as reformas pretendidas para a normalização e o avanço do País devem ser encaradas com realismo, circunspecção e moderação.

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