As declarações bombásticas do ministro angolano das relações exteriores acerca da dos motivos que levaram a interrupção unilateral da cooperação com Portugal, deixaram perplexos até mesmo o cidadão menos informado. O ministro esforçou-se de tal maneira a barra, que quase deu a entender que Manuel Vicente estaria a ser perseguido politicamente pela justiça Portuguesa.
O projecto de “Amnistia Económica”, que os Jovens Associados em Prol da Agricultura, Saúde, Educação e Ensino (JADASE) propõem no quadro do combate à corrupção em Angola, é de louvar.
Por José Luís Mendonça
É evidente que Isabel dos Santos construiu um império empresarial à sombra do Estado, aproveitando-se do facto de ser filha de quem é. Não era evidente que sentando-se João Lourenço na cadeira do pai ela e os seus interesses deixariam de ser intocáveis. Afinal, levanta-se o véu.
Por André Veríssimo
Senhor Presidente,
Queira receber os meus melhores cumprimentos.
O rescaldo do recente seminário do MPLA, que teve por base o combate à corrupção, ao nepotismo e ao branqueamento de capitais, poderá ter sido mais amargo para algumas pessoas e militantes do partido do que a iniciativa fazia prever.
Por Eugénio Costa Almeida
Com a eleição do novo presidente, todas as esperanças estão agora em Angola. A nova configuração política exige uma reflexão séria sobre o país a que os angolanos aspiram.
Por Pody Mingiedi/Politólogo - Suíça
Os Partidos da Oposição em Angola jogaram um papel bastante influenciador ao surgimento do clima actual em que Angola vive ou seja a era do Lourençismo . A pressão dos Partidos da oposição em conjucção com a pressão da sociedade civil, embora fragmentada foi inalienávelmente preponderante em influenciar à uma nova dinâmica de competiçâo política entre os partidos políticos (MPLA, UNITA, CASA-CE).
Se o governo Português enquanto colonizador era detentora de aproximadamente 15% das acções das companhias diamantíferas em Angola, na actualidade a realidade das acções do governo Angolano não atinge os 40% em cada uma das grandes mineradoras neste sector, o que significa que estamos na mesma ascenda com os modelos coloniais.
Por António Marcelo Domingos