Domingo, 28 de Abril de 2024
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Terça, 12 Setembro 2017 01:04

E agora o que fazer?

Consumadas as eleições e aceites (???) os respectivos apuramentos (com as reclamações próprias deste tipo de pleitos), o MPLA vai aplicar o programa de governação com que as venceu. Serão suficientes as estratégias e políticas aí listadas - trata-se, na verdade e apenas de listas de intenções, sem, pelo menos publicamente apresentados, os estudos e modelos de fundamentação - para se vencerem os desafios existentes e, afinal, criados por uma deficiente capacidade de gestão da economia e das elevadas receitas conseguidas pelas exportações de petróleo?

Por Alves da Rocha

O comportamento imoral e criminoso da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) tem demonstrado de forma inequívoca que é clara a mensagem do pequeno grupo de indivíduos que transformaram Angola num Estado-negócio: o MPLA deve continuar no poder a todo o custo – mesmo que tal implique em trucidar com a máquina policial e militar todo o movimento de resistência contra a fraude eleitoral, ou seja: perseguir, encarcerar e matar, se necessário.

Por Nuno Álvaro Dala

Em Angola em tempos idos, as relações entre casais assumiam uma marcha de equilíbrio bastante coesa e sólida, num clima harmónico e fraterno, porém, pela ironia do destino, os tempos actuais fizeram das relações um desastre em virtude do mar de problema que mina a convivência entre cônjuges. 

Namibe – A educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos dessas, responsável pela sua manutenção, perpetuação, transformação e evolução da sociedade a partir da instrução ou condução de conhecimentos, disciplinamentos (educar a ação), doutrinação, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade, ou seja, é um processo de socialização que visa uma melhor integração do indivíduo na sociedade ou no seu próprio grupo.

Por Londaka Sangangula

O comportamento imoral e criminoso da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) tem demonstrado de forma inequívoca que é clara a mensagem do pequeno grupo de indivíduos que transformaram Angola num Estado-negócio: o MPLA deve continuar no poder a todo o custo – mesmo que tal implique em trucidar com a máquina policial e militar todo o movimento de resistência contra a fraude eleitoral, ou seja: perseguir, encarcerar e matar, se necessário.

Por Nuno Álvaro Dala

Domingo, 10 Setembro 2017 13:46

Ainda falta a reconciliação…

A discussão sobre os resultados eleitorais veio agravar os sintomas de fragilidade do pé coxo do processo de paz: a reconciliação nacional. Apesar do sucesso do processo de paz, a reconciliação está há muito por se efectivar. Com toda a certeza foram registadas melhorias, disso não há dúvidas, mas estamos longe de estar numa sociedade em que somos tratados de igual modo. Sempre que um debate público se torna mais tenso e disputado, alguém se lembra de acusar o outro de ter estado num dos lados, de ter tido durante o conflito esta ou aquela posição, do que se conclui que, na verdade, os plenos direitos de cidadania subordinam-se à avaliação acerca do lado em que se esteve no conflito.

Por Ismael Mateus

O inocente, novo futuro ditador Angolano, João Manuel Gonçalves Lourenço, (JLo) caso seja instalado na Cidade Alta em Luanda, se transformara provavelmente no outro Nicolas Maduro, que desta vez em lugar de ser venezuelano, será angolano.

Por Orlando Fonseca

O pleito eleitoral de 23 de Agosto 2017 acabou na lógica de “tudo muda sem nada mudar”, com um toque de mágica em dom maior, protagonizado, no dia 6 de Setembro, por Silva Neto, presidente da CNE (Comissão Nacional Eleitoral) de quem se esperava maior lisura, honestidade e sinceridade intelectual, ao invés de elucubrações jurídicas. O público em geral e nós, os angolanos, em particular, esperavam higiene mental e, desde logo, o reconhecimento da falta de consenso entre os membros da CNE, por divergências interpretativas quanto à metodologia do apuramento dos resultados eleitorais.

Por William Tonet

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