Segunda, 14 de Julho de 2025
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De 1975 até antes dos acordos de Bicesse, em Angola vigorou o sistema de monopartidarismo. O Monopartidarismo é um sistema partidário que só admite a presença de um único partido político num Estado. Neste sistema partidário o regime político que vigora é o totalitário, Pois num regime político totalitário o partido se confunde com o Estado. Não há uma limitação de onde começa e acaba a acção do partido. Quer dizer, nesse período tínhamos um partido-Estado. Mas mesmo após a implementação do sistema multipartidário no país, e após os acordos de Luena. Havia uma realidade fruto do sistema monopartidário que vigorou no passado no país, que continuava a persistir.

Setembro é já amanhã e as atenções estão viradas para o dia 8.

O MPLA vai a congresso - é o seu sexto a realizar extraordinariamente - para, à semelhança do que já aconteceu a nível da condução dos destinos do Estado, com a eleição de João Lourenço como Presidente da República, consagrar a transição política na liderança daquela que é a maior força política angolana e que, desde a independência, a 11 de Novembro de 1975, tem estado no comando do país.

Depois de Lula encontrar – se completamente encurralado face à tremenda situação penal consequente da Lava Jato que o lançou atrás das grades, tão impossível será a sua chance para sair da masmorra e concorrer às eleições no Brasil, se este desiderato fosse acontecer, Lula havia de ser novamente o Presidente do Brasil, porém, pela ironia do destino, como esse fenómeno está longe de ser possível, uma outra figura que vinha à reboque da sua popularidade vai ganhando eco sobre o País brasileiro e, será esta à ser indicada como o potencial Presidente do futuro, seu nome é Jair Bossonoro, longe de ser igual à todos, é um conservador, detestado por muitos pela sua característica de agir de forma militarizada e pouco diplomática, Bossonoro, será sem sombras de dúvidas o próximo dirigente magno do Brasil.

O nosso comportamento de hoje como era de se esperar de um povo que vive ou viveu dezenas de anos sob uma ditadura de Betão mascarada de democracia sob gestão de um brutal com sorriso de pomba de nome José Eduardo Dos Santos não podia ser outro.

Pela primeira vez na história recente de Angola temos um ex-presidente da República vivo que nos dá o prazer de perceber como são ou devem ser tratados os antigos presidentes quando fora do poder.

O surgimento de movimentos que primassem pela defesa dos interesses nacionalistas em Angola, abriu os portões da liberdade dando lugar às luzes da independência. Todavia, ao 10 de Dezembro de 56 do distante século XX, homens vergados em defender a pátria levantaram – se em defesa da nação, colocando – se em confronto contra a tirania de atitude colonial, esses nacionalistas, começaram pelo uso da letra para fazer frente ao imperialismo do Estado Novo, tão logo, marcaram a expressão da força para fazer recuar o mundo escravo, foi nisso que surgiu no passado o PCA que veio a se transformar em PLUA, mas as mãos da PIDE roubou o privilégio da liberdade, tendo enterrado sonhos e factos com a prisão dos primeiros nacionalistas, muitos dos quais mortos de forma prematura, não mereceram dignidade pelas mãos dos tiranos, que os distrataram pior que animais.

Por longos anos Angola sempre se abateu com a cultura da polarização política, onde tudo vira avolta dos políticos do B e do A.

Sábado, 25 Agosto 2018 15:56

Bandidos de farda

De vez em quando deparamos com cenas que quase nos levam a pensar no tipo de testes ou avaliação a que são sujeitos os candidatos a polícias.

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