Terça, 15 de Julho de 2025
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Não são vãs as choradeiras que alugaram a boca do povo, querendo exaltar o bem mais precioso de Angola: “a paz e a reconciliação nacional”. A pluralidade dos angolanos hoje já não quer mais peleja, nem guerra fria, nem guerra quente, nem tão pouco guerra morna, antes pelo oposto, os angolanos louvam antes de qualquer coisa, a concreção da paz, da democracia e da reconciliação nacional, pelos vestígios malévolos cedidos pela guerra, que até então, os fantasmas de seu passado não param de apoquentar o bem-estar de muitos angolanos que aqui ou acolá assistem.

Domingo, 25 Novembro 2018 23:10

Aperta-se o cerco contra clã dos Santos

José Filomeno dos Santos, filho do antigo presidente, foi detido e está a ser investigado por suspeita de roubo ao Estado em milhares de milhões de dólares. Isabel dos Santos foi afastada de tudo o que podia ser afastada pelo Governo e o novo poder tenta asfixiá-la financeiramente.

Essa semana que finda foi uma semana de intenso debate político sobre a política interna. E é nessa mesma semana que teve arranque os exames nas classes terminais de cada ciclo no subsistema de ensino não universitário.

Numa marcação homem a homem, João Lourenço apresentou-se em Portugal como o Presidente anti-Dos Santos. Na substância, no estilo e na forma.

A reconstrução total de Angola, não há quem com bom senso duvide, vai demorar muito mais tempo do que uns quantos querem fazer crer e outros dizem acreditar, tais as evidências que nos entram pelos olhos.

Por mais esforços que se evidenciem no quadro do estudo dos processos geopolíticos de África e do mundo, não há exemplo algum apenas, que sabe expressar a teoria da auto – destruição como modelo para impor uma hegemonia administrativa ou política no cerne social.

Para mim a forma como JES governou Angola não passou de banditismo político, e João Lourenço não deveria admitir somente a hipótese de poder o mandar prender para que a história registe.

Foi no dia 11 de Outubro de 2018 que o Presidente da UNITA Dr. Isaías Henriques Ngola Samakuva ficou retido durante cinco horas (5h00), isto é, das 17h00 às 22h00 na República da Namíbia, quando com a sua delegação pretendia atravessar a fronteira para o município do Kalay.

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