Aqui só há uma opção, aceitar ser empreendedor forçadamente, dentro das conveniências de alguns gestores públicos, ou então serás excluído. Porque não há empresas Angolanas solidas que garantem o emprego ou autoemprego nestas áreas para os jovens.
Nas últimas semanas, as redes sociais foram invadidas por imagens e vídeos que nenhum coração deveria suportar ver. Algumas Famílias do município da Quiçama, desalojadas no quadro da requalificação da Muxima, foram deixadas à própria sorte em terrenos baldios, cercadas apenas vento e frio das madrugadas.
Porém, todos estão cientes que, mentir mal e enganar porcamente, faz parte do (DNA)do MPLA de João Lourenço.
Pelas características que hoje o mundo apresenta, fica claro que estamos a viver um momento interessante na política internacional, onde actos que parecem “técnicos”, como a redução de tarifas ou a suspensão de sanções, carregam em si significados muito mais profundos do que se vê à superfície.
A noite de Luanda, que deveria ser iluminada por velas em memória e solidariedade, acabou coberta pelo peso das botas policiais. Jovens pacíficos, de t-shirts pretas com a inscrição “Vozes Livres, Presos Políticos Livres”, foram retirados à força do Jardim São Domingos, onde a sociedade civil pretendia realizar uma vigília pela libertação dos presos políticos em Angola.
No parlamento, aconteceu o óbvio: a Assembleia Nacional foi o palco escolhido. O diretor da peça teatral é um ilustre desconhecido, cujo nome é Auxiliar, auxiliar titular do poder executivo.
Senhoras e senhores, Antes de mergulharmos em números e parágrafos, permitam-me uma pausa para reflexão.
A corrupção não é apenas um desvio de recursos públicos; é uma doença silenciosa que corrói os alicerces de uma sociedade. Ela rouba o futuro de crianças que ficam sem escolas dignas, de doentes que não encontram medicamentos nos hospitais, de famílias que esperam por justiça e nunca a recebem.