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Quarta, 02 Março 2016 09:05

A Árvore Maligna – O Imperialismo

A situação de África e em particular o seu futuro, preocupa os africanos lúcidos e patriotas

Por Sofrimento Esperançoso

Quando os colonizadores chegaram em África, começaram por se apoderar de terras, e depois procuraram escravos. Além da exploração feroz do trabalho dos seus escravos, os senhores forçavam as mulheres destes à concubinagem. A velha palavra de ordem dos colonizadores “DIVIDIR PARA REINAR” transformou-se no grito histórico: “DIVIDIR! DIVIDIR! DIVIDIR! PARA REINAR!”

As resistências africanas foram derrotadas, e a ocupação do continente africano tornou-se efectiva no séc. XIX.

Convém sublinhar que o colonialismo tinha defensores altamente colocados nos estados imperialistas. Muitos deles afirmavam com uma fraqueza espantosa na segunda metade do séc. XX, que a dependência dos povos deve ser mantida.

Barry Goldwater afirmava que o sistema colonial é melhor para os povos africanos do que “a miséria e o caos”, mesmo na actual fase do desenvolvimento.

Tal como o cabrito pede protensão ao leão, e o rato ao gato, também acontece o mesmo com certos dirigentes africanos ao pedirem “ajuda” e protensão aos imperialistas.

Aplicando a política de “DIVIDIR PARA REINAR” os imperialistas dão avultadas somas de dinheiro aos dirigentes africanos corruptos, ditadores e vitalícios, e, estes mandam perseguir, torturar, encarcerar a até mesmo matar os seus compatriotas que se opõem à nova dominação. Poriço muitos africanos fogem para os países imperialistas, tornando-se escravos “voluntários”, e outros servem de alimento para os tubarões do Mar Mediterrâneo.

Os imperialistas agradecem, porque a mão-de-obra barata se oferece.

Os africanos coitados, limitam-se a tapar a boca ao mundo, se não desaparecem fisicamente. Por ironia da História são politizados que “PARA OS AFRICANOS É MELHOR DO QUE A MISÉRIA E O CAOS”.

- A pergunta para a reflexão e a seguinte:

- Quem é o causador da miséria e do caos?

A SITUAÇÃO EM ANGOLA

A situação em Angola não é tranquilizadora.

A pobreza devida ao desemprego e à política de exclusão criaram um sistema de relações cruéis e imorais nas famílias.

A prostituição, a droga, a corrupção, a criminalidade etc. criaram uma atmosfera de desequilíbrio, na qual ninguém se sente nunca em segurança.

A condição económica dos angolanos deteriora-se dia após dia.

As manifestações populares, denominadas de “desordens cívicas” ou “rebeliões” por alguns ditadores, fanáticos e fanatizados, são originadas por abomináveis condições de vida de milhões de angolanos e em particular de jovens. Estes angolanos vivem para além de pobreza, tudo por causa da má governação, Famintos e desnutridos, apenas as suas vistas que se alimentam muito bem de condomínios carros do último mundo, roupas mais caras, barrigas grandes e pescoços dilatados dos senhores governantes ditadores corruptos e vitalícios de Angola.

Perante esta realidade nua e crua, os jovens que reivindicam os seus direitos cívicos a igualdade social e económica, etc. são espancados, torturados e presos, e, outros são mortos.

Mãe Angola, o que será dos teus filhos que não têm outra Pátria?,

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