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Quinta, 05 Novembro 2015 21:18

Angola e a Pseudo-Independência – Makuta Nkondo

A 11 de Novembro próximo, Angola comemorara 40 anos daquilo que o MPLA chama por "independência nacional".

Angola ainda não esta independente, o que aconteceu naquela data e uma transferência de poderes de colonos portugueses pais para os seus filhos e derivados.

Em Angola, o poder não está nas mãos dos donos da terra, os autóctones.

Os indígenas ainda não tem poderes, os autóctones ou aborígenes angolanos ainda não tem poderes.

Estes donos das terras de Angola continuam sob a escravatura dos portugueses e seus discípulos.

Como acontecia no tempo dos ascendentes dos colonos portugueses, hoje os indígenas não tem emprego, não tem luz, não tem Agua potável, não tem saúde nem educação.

Os trabalhos reles e as funções subalternas são reservados para os negros autóctones.

Aqueles que no tempo dos seus pais escravizavam os donos de Angola, nomeadamente os apátridas como portugueses, cabo-verdianos, são-romenas, Bissau-guineenses, moçambicanos, que eram os chefes de postos e capatazes das ntongas, continuam a mijar e cagar sobre a Angola e os Angolanos.

Nas festividades alusivas a data da néon-colonização de Angola, estes filhos de colonos e seus derivados assistirão sentados em sofás nas tribunas os colonizados negros a desfilarem e dançarem ao sol.

Angola virou Haiti antes de Toussaint-Louverture e Libéria onde os intrusos e imigrantes ilegais mandam e determinam sobre os autóctones.

Na Libéria, um sargento indígena, Samuel Doe, que tentou corrigir a situação foi barbaramente assassinado com a cumplicidade dos liberianos autóctones "assimilados".

Em Angola, o indígenas são considerados seres inferiores, toda a consideração e todo respeito cabem a pessoas sem origem, sem usos e costumes ou culturas bantu, sem aldeias, não levam os nomes bantu nem falam as línguas dos autóctones que eles consideram como línguas de cães.

Por Augusto Makuta

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