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Domingo, 15 Dezembro 2024 00:12

É Inoperância ficção ou neorrealismo!

Há justiça operante em Angola, ou simplesmente ela foi engolida pelo executivo! Os Juízes conselheiros, vivem agachados ao poder executivo ou não! Ao negar a providencia cautelar, eles demarcaram-se da verdade constitucional ou não! Ficou demonstrado o seu frágil conhecimento jurídico ou não!

Ao decidir negar provimento a medida cautelar interposta pelo militante António Venâncio foi ou não um desserviço pecaminoso para o judiciário!

A verdade é que, eles não conseguem resistir as mordomias, pois são escravos de si mesmo.

Os juízes conselheiros, estão submissos ao chefe do executivo e comportam-se como desprezíveis prostitutas de pernas abertas, prontas a dar para receber o bônus, qual vendilhões do templo.

O tribunal constitucional e Supremo, não têm protagonizado desde 1992, a defesa do estado de direito, ambos agem como braço direito e esquerdo do sistema manipulado pelo MPLA. É inacreditável, essa corja age as claras, parece até ficção.

Nenhum mortal nascido em Angola, ou fora dela, e conheça minimamente o funcionamento do judiciário angolano, sabia de antemão, que o tribunal constitucional, jamais, em momento algum, decidiria em desfavor do partido estado.

Ele, o judiciário, está amordaçado e dorme sobre o seu próprio vómito. Os tribunais superiores, intermédios e de primeira instância, são de todo inoperantes, assim como a (PGR) procuradoria geral da república, juntos formam o esteio defensivo do regime e comportam-se como verdadeiros comitês de especialidade do MPLA.

Qualquer angolano minimamente informado, sabe de antemão, que o TC jamais daria como o derrotado o MPLA partido da intolerância. O tribunal constitucional tem que ser responsabilizado juntamente com o ditador como os responsáveis máximos da desgastante instabilidade política e social instalada em Angola.

De facto, Angola vivia momentos de certezas, João Lourenço tinha o seu segundo mandato garantido em nome da paz. Embora quase nenhum angolano o queira ver afrente dos destinos do país, em nome de uma paz podre, que agora não faz mais sentido, enfim, todos engolimos o sapão João Lourenço.

Mas, que fique bem claro, doravante ninguém aceitará sacrificar-se nem aceita que o ladrão de eleições, coloque um fantoche qualquer através de manipulações adversas e roubo eleitoral uma qualquer paz em detrimento do estado democrático pretendido.

Em 2027 não haverá nenhum armistício em nome de uma paz profícua e desprezível. O país ganhou experiência e não se conformará com nenhuma aventura armamentista desenfreada pelo ditador.

Todos sabemos quem são os responsáveis das perseguições, terror, prisões arbitrarias, torturas e assassinatos seletivos e indiscriminados.

De repente o país entrou em crise, a situação azedou e a república das bananas entrou em declínio, quanto João Lourenço, percebeu que as suas façanhas tirânicas, o levariam eventualmente experimentar do mesmo veneno que ele deu ao ex presidente José Eduardo dos Santos.

Daí, começaram os frequentes ataques a democracia e ao descalabro social. A lei e a constituição foram violentadas pelo chefe de estado

As liberdades quase inexistentes do judiciário, foram violentamente invertidas. João Lourenço, começou primeiro por colocar o judiciário de cabo a raso de cócoras, no momento seguinte os tribunais foram postos de pernas para o ar, como prostitutas aguardando a pronta penetração dos seus clientes.

O Judiciário é tido como um prostibulo frequentado por “poderosos” encapotados garbosamente em suas vestes seletas, eles passeiam-se pelos corredores e gabinetes dos juízes conselheiros, por sinal, ricamente emplastrados em abajures e tapetes persas.

Enfim, uma autêntica fortuna foi gasta para confortar os assenhorados juízes conselheiros, defensores acérrimos da escravidão social impositiva.

O tribunal constitucional é um pelouro do MPLA, quem esperava que a medida cautelar fosse inescrupulosamente julgada com o rigor da lei dos partidos políticos, respeitando a hermenêutica jurisprudencial, esses enganaram-se redondamente.

Se assim fosse, seria anátema, ou seja, seria um verdadeiro pegado mortal contra sua santidade João Lourenço.

Essa instituição está caduca, vesga e age com estrema perversidade contra os interesses da sociedade civil. Os conselheiros dessa corte não fazem jus ao nome que ostentam.

Deles não se pôde alimentar quaisquer esperanças, pois decidiram servir o regime, hipotecaram a sua relevante soberania de poder independente e decidiram servir o “poderoso” homem atormentado e com o futuro após saída do poder.

A balança da justiça angolana foi quebrada e funciona em sentido inverso. Na verdade, nunca se fez justiça em Angola. A justiça angolana não é cega, ela é surda e vesga.

O judiciário angolano represente um inferno assumidamente invertido, diferente ao de Dante. Ali, se incompatibiliza qualquer conversão ao deus de Baruch Spinoza.

Alguns membros, senão mesmo a totalidade, dos que orbitam em torno de João Lourenço, apesar de temerem o futuro adverso, que certamente enfrentaram em breve, apesar disso, eles não temem a clarividente justiça divina, essa gente ama apenas e só mamon, deus do dinheiro, da riqueza material e da cobiça.

É claro, que nem todos juízes conselheiros do tribunal constitucional são vendilhões do templo, ainda acredito na moralidade de alguns, mas decididamente, aqueles que ali imperam como os Buritis da vida, são escravos do poder irrestrito, que eles mesmo delegam ao fracassado ditador.

Resta por enquanto ao cidadão, apresentar o seu veemente protesto, e responsabilizar o tribunal constitucional por faltar com a verdade jurisprudencial por negar provimento a medida cautelar, interposta pelo militante do MPLA António Venâncio.

Também, se faz necessário responsabilizar essa instância do judiciário do nosso ordenamento jurídico, pelo vexame público que visou tão só aumentar o descredito fatual do TC, enquanto poder independente constituído.

Importa clarificar também, que, a decisão ora tomada pelo tribunal constitucional, abalou profundamente grande parte da classe jurídica e da sociedade civil, que a muito se encontra intelectualmente distanciada desse tribunal constitucional desconectado da verdade social pública.

A partir de agora, fica definitivamente comprovado, que existem duas correntes que se digladiam no interior do MPLA, e outras tantas correntes, que acobardadas, assistem a peleja silenciosamente, temendo possíveis retaliações dos yes man’s ao serviço do presidente do MPLA.

É importante não esquecer que a natureza da nossa realidade nos obriga convida a entender, que é sim verdade, que os perseguidores de hoje serão os perseguidos do amanhã.

Isso vai certamente acontecer, é só acompanhar de perto o filme, que acontece todos os dias em câmara lenta no país, onde poucos violentam a maioria! Isso não é virtual é a realidade da verdade em movimento.

Não é aceitável pensar diferente, tudo que aqui se faz maldosamente, aqui se paga.

Também fica desmentido, que política não é um jogo sujo onde vale tudo, como descreveu a preceito o ditador angolano.

Hoje, se reconhece, que a linha que separa a mentira da verdade jurídica é deveras tênue. Ninguém escapa as intempéries causados pelas árduas tempestades provocada pelo tribunal constitucional. Há que reagir com sabedoria aos ataques dessa efêmera corte do TC a lá MPLA

Isso significa lembrar, que ninguém está acima da lei dos homens, porém, ninguém neste mundo escapará a providencial justiça de Deus.

Qual juiz conselheiro, qual tribunal constitucional, faz-se necessário nocautear teoricamente o neorrealismo sitiado no tribunal constitucional. É bom nunca esquecer, que somos de igual modo observados pelo Único e Verdadeiro Senhor, o Deus Altíssimo e nosso Criador. Raúl Diniz

Estamos Juntos.

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