O secretário provincial do MPLA e governador do Namibe, Rui Falcão, mandou suspender as aulas nos Institutos Médios e não só, para mais uma vez se prestar culto de personalidade e bajulação ao presidente do MPLA e da República e a Agostinho Neto.
Os Directores orientaram os alunos a não levarem batas, pois no local do acto já havia t-shirts suficiente para todos. Inocentemente os alunos foram para o local e depararam-se com material de propaganda do MPLA e usando-o forçosamente, bem a moda do partido único.
A salientar que o MPLA anda desesperado com a perda de popularidade, e isso leva muitos dos seus dirigentes a proferirem discursos irracionais contra a CASA-CE, face a esta situação, Rui Falcão tornou-se num grande violador da Constituição e da Lei ao coagir professores, alunos e outros a participarem nessa actividade teatral de endeusamento.
Na mesma esteira de ideia, o mesmo é tido como mentor e motivador da intolerância política na província.
Fazendo o uso da força, o sr em epígrafe baixou orientações aos Directores de todas escolas a obrigarem professores que assumem cargos de chefia para preencher a ficha de inscrição de militante e serem automaticamente enquadrados aos CAPs, durante o prazo estipulado quem não cumprir será exonerado. Segundo ele (Rui Falcão) o MPLA é que ganhou as eleições, logo quem quiser usufruir o subsídio de chefia tem que ser do MPLA, mesmo sabendo que esta orientação viola o número 2 do Artigo 53 da Constituição aprovada maioritariamente pela sua banca, aliás, ele também esteve presente naquele dia da aprovação.
Alguns dirigentes do regime precisam de ser aconselhados para saberem que a ciência não pode estar refém ou submissa às ideologias de qualquer partido que seja. É preciso deixar este vício de instrumentalizar as instituições do Estado, principalmente a educação, onde muitas vezes os Directores e professores são convertidos em meros activistas do MPLA, tudo em nome do pão.
Obtivemos informações de fonte ultra credível de que Rui Falcão numa das reuniões do seu partido disse que nos próximos concursos públicos só serão apurados candidatos que possuírem o número do cartão e do CAP, este método criminoso surge para fazer com que os jovens se inscrevam na JMPLA.
Por outro lado, Abel Chivukuvuku, numa palestra realizada no Sporting cá no Namibe, aconselhou a juventude a adquirirem cartões do MPLA, depois de conseguir emprego rasgá-lo e mandá-lo para o lixo.
CAROS AMIGOS, PRECISAMOS DE REPENSAR ANGOLA.
TODOS POR ANGOLA E UMA ANGOLA PARA TODOS!
Casa-se/ Namibe
