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Sexta, 24 Abril 2015 16:13

Angola suspende imposto de transferências bancárias a trabalhadores portugueses

Pires de Lima congratula-se também por ter conseguido a suspensão da proibição de exportações agro-alimentares para aquele país africano e anuncia uma linha de crédito para empresas com investimentos em Angola.

As autoridades angolanas decidiram não aplicar o imposto de transferências bancárias aos trabalhadores portugueses. A informação foi avançada esta quinta-feira pelo ministro da Economia.

Pires de Lima diz que a diplomacia económica funcionou neste caso. Mas também noutro ponto importante, uma vez que Luanda decidiu suspender o decreto que travava as exportações de bebidas e de produtos alimentares.

“A suspensão da aplicação do decreto executivo condicionava muitíssimo a exportação de empresas no sector agro-alimentar para Angola, tanto na área das bebidas como dos produtos alimentares”, diz o ministro.

O ministro da Economia, Pires de Lima, assinou o protocolo com 15 instituições bancárias para a linha de crédito às empresas portuguesas que têm relações comerciais com Angola.

São 500 milhões de euros para dois anos. Mas se não chegar o ministro admite estender a linha de crédito.

“Esta linha de crédito tem uma carência de 12 meses, um prazo de 2 anos. Estes prazos não são extensíveis. É evidente que se chegarmos à conclusão que a procura desta linha a esgota de uma forma rápida, avaliaremos a possibilidade de estender a dimensão da linha, o que não é o mesmo que estender o prazo de dois anos”, diz o ministro.

A linha de crédito vai estar disponível na próxima semana.

LUSA