O responsável fez o apelo devido ao assalto ocorrido na manhã de segunda-feira, na rua da missão, no distrito urbano da Ingombota, em Luanda, em que quatro meliantes alvejaram, com disparos com arma de fogo, uma cidadã cubana e um angolano e roubaram dois milhões de kwanzas.
Em declarações à Angop hoje, terça-feira, fez saber que neste caso as vítimas foram alvejadas por causa da reação da senhora que levava os valores, e de um dos guardas que a acompanhava.
“Não é aconselhável reagir durante os assaltos, porque os seus protagonistas vêm munidos com armas de fogo e sob efeito de drogas, com objectivo de consumar o acto de qualquer forma”, sublinhou.
De acordo com o oficial superior da corporação, os assaltantes não perdem tempo a pensar e quando a vítima reage, alvejam-na.
Aristófanes dos Santos aconselhou que em caso de serem abordados por meliantes e não conseguirem pedir socorro em tempo oportuno, não devem reagir ou fazer movimentos bruscos, como pegar seja o que for que não esteja a vista do assaltante, porque o assaltante pode interpretar o acto como uma reação.
“ Por exemplo faça sugestões de que poderá entregar o bem ou pedir a alguém que o traga, com movimentos lentos entregue o que o criminoso lhe pede, não tente engana-lo, mas observe bem as suas características para que possa ajudar as autoridades a identifica-lo, como a altura, se tem tatuagem, cor da pele, dos olhos, cabelo, roupas, cicatrizes, entre outros sinais e não tente perseguir o criminoso”, aconselhou.
Depois da fuga do meliante, prosseguiu o oficial, avise sempre as autoridades policiais da esquadra mais próxima, indicando a zona do assalto e o bem roubado.
ANGOP