O porta-voz da Polícia Nacional, subcomissário Aristófanes dos Santos, refutou informações segundo as quais a corporação teria usado força excessiva durante a manifestação deste sábado convocada pelo partido Unita.
A delegação da UNITA em França manifestou-se hoje, em Paris, em protesto pelo alegado assassínio dos jovens ativistas Isaias Cassule e Alves Kamulingue, que desapareceram em Angola no ano passado.
A polícia angolana reconheceu que efetivos da Guarda Presidencial mataram um dirigente da oposição, e disse que durante incidentes registados em várias províncias foram detidas 292 pessoas, algumas ainda sob custódia policial.
Em junho deste Ano o Ministério Público Federal do Brasil abriu inquérito para investigar se a Polícia Militar do Rio de Janeiro usou bombas com efeito redobrado de gás lacrimogêneo em manifestações.
O Comandante da IIª divisão da Polícia Nacional, da Ingombota disse que, a situação em Luanda, é calma, tendo apenas se registado a detenção de indivíduos afectos ao Partido CASA – CE, que afixavam panfletos nos arredores da Cidade Alta, noticiou a RNA
Elementos de Polícia de Intervenção Rápida de Angola efetuaram disparos para o ar para impedir o porta-voz da UNITA de prestar declarações à imprensa estrangeira durante a manifestação convocada para hoje por este partido em Luanda.
Numa tentativa de impedir a manifestação prevista para hoje, sábado, em várias pontos de Angola, polícias e militares da UGP (Unidade da Guarda Presidencial) sitiaram as principais cidades, sobretudo Luanda.
A Polícia Nacional vai impedir a realização das manifestações convocadas para este sábado (23), pelos partidos UNITA e MPLA, por ter elementos de prova que indiciam a alteração da ordem e tranquilidade públicas, como cartazes com dizeres de incitamento à violência.